Há 4 décadas, a CES - Consumer Electronics Show -, maior feira de produtos eletrônicos do mundo, presenteia os amantes de tecnologia com as principais tendências do mundo hi-tech.
A cidade de Las Vegas, nos Estados Unidos, recebeu em janeiro ao menos 120 mil visitantes, que foram atrás das novidades apresentadas pelos principais fabricantes do mundo.
A CES de 2011 trouxe os mesmos personagens da feira do ano passado, mas agora com papéis de peso na trama. Os computadores tablets, coadjuvantes até 2010, viraram protagonistas. Foram exibidos mais de 80 modelos, que vão brigar em um mercado estimado em US$ 25 bilhões, segundo o banco J.P. Morgan.
Os tablets ganharam até um sistema operacional do Google feito sob medida, o HoneyComb (ou Android 3.0), presente nos principais aparelhos.
A tecnologia 3-D, que reinou no noticiário de tecnologia há um ano, tornou-se aquele galã que ainda causa suspiro em parte das telespectadoras. Chegaram novas TVs, filmadoras e aparelhos de Blu-ray que usam a tecnologia.
Assim como os tablets, os smartphones tornaram-se ainda mais fortes. Eles aparecem com processadores com dois núcleos (chamados dual-core), mais potentes, e até agora usados só em computadores. As telas estão maiores e suas câmeras mais potentes, capazes de gravar vídeos de alta definição. Tanto os tablets como os smartphones foram lançados com a tecnologia de redes 4G, que transmite dados, como arquivos de música e vídeo, com velocidade maior que o 3G atual. A feira mostrou ainda a nova geração de processadores para computadores das duas maiores fabricantes de chips do mundo, a Intel e a AMD.
Entre os figurantes, que sempre deixam o roteiro mais interessante, apareceu a tecnologia automotiva, que colocou computador de bordo no retrovisor do carro.
O suspense ficou por conta dos livros eletrônicos, como o Kindle. Se participaram de antigos episódios, os e-readers sumiram misteriosamente.
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