AOS 80 ANOS, O MAIS JOVEM DOS SENADORES
por Carlos Chagas
Política tem dessas coisas: aos 80 anos de idade, Itamar Franco retorna ao Senado como o mais jovem dos senadores. Lançou-se de corpo inteiro na reforma política, como integrante da comissão encarregada de propor mudanças na legislação eleitoral e partidária. E começou sustentando aquilo que o país inteiro exige, o fim do deletério princípio da reeleição com os candidatos a um segundo mandato no exercício do primeiro. Para presidente da República, tanto o Lula quanto Fernando Henrique reelegeram-se, pois se tiraram o paletó para fazer campanha, mantiveram firme a caneta na mão. Assim, qualquer um se reelegeria, ainda que como exceção um ou outro governador ou prefeito tenha quebrado a cara. Como regra, porém, o segundo mandato permanece como uma espécie de estelionato eleitoral.
Quando governador de Minas, Itamar poderia facilmente ter conquistado a reeleição, mas recusou-se. Agora, no Senado, propõe a revisão do artigo constitucional imposto ao Congresso pelo sucessor que ajudou a eleger, sabe-se lá às custas de quantos milhões. O falecido Sergio Motta poderia detalhar a operação de compra e venda de votos, já que Fernando Henrique silencia até hoje.
A sugestão do senador é ampliar-se o mandato dos presidentes, governadores e prefeitos para cinco, quem sabe até seis anos, sem direito à reeleição imediata. Ele também defende o financiamento público das campanhas e o fim do voto obrigatório. Está afiadíssimo nessa sua volta ao Senado, onde já tinha exercido dois mandatos de oito anos cada, até ocupar a presidência da República e o governo de Minas.
Quando governador de Minas, Itamar poderia facilmente ter conquistado a reeleição, mas recusou-se. Agora, no Senado, propõe a revisão do artigo constitucional imposto ao Congresso pelo sucessor que ajudou a eleger, sabe-se lá às custas de quantos milhões. O falecido Sergio Motta poderia detalhar a operação de compra e venda de votos, já que Fernando Henrique silencia até hoje.
A sugestão do senador é ampliar-se o mandato dos presidentes, governadores e prefeitos para cinco, quem sabe até seis anos, sem direito à reeleição imediata. Ele também defende o financiamento público das campanhas e o fim do voto obrigatório. Está afiadíssimo nessa sua volta ao Senado, onde já tinha exercido dois mandatos de oito anos cada, até ocupar a presidência da República e o governo de Minas.
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