O salário mínimo em causa

Líder do governo mostra na FSP por que aprovar este reajuste... 
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Cândido Vaccarezza


Para a tarde, quando a Câmara dos Deputados vota o novo salário mínimo para o país, o artigo do líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), publicado na Folha hoje sob o título "Mínimo, responsabilidade e compromisso" (para assinantes) é uma boa leitura para melhor compreensão da proposta da presidenta Dilma Rousseff para o reajuste.


A aprovação hoje do mínimo dentro das regras do acordo entre governo e centrais sindicais aprovado pelo Congresso dois anos atrás, reafirma Vaccarezza, reitera o compromisso da administração com uma política de valorização sustentada e permanente do mínimo.

O líder lembra que o aumento do mínimo para R$ 545 em 2011 tem por base uma política responsável e planejada, visando garantir que este salário cresça mais do que a inflação. Em seu texto, Vaccarezza justifica porque o reajuste do mínimo deve estar atrelado à realidade econômica.

A revalorização real dos salários

Lembra, ainda, que para manter o crescimento dos salários, a presidenta Dilma já enviou ao Congresso o projeto de lei que além de definir o valor do mínimo neste ano, estabelece uma política de revisão salarial até 2014.

Com isso, segundo o deputado, "o país passará a contar com uma política clara e previsível de recomposição salarial, permitindo que empresas, sindicatos e trabalhadores se planejem melhor. Para o ano que vem, por exemplo, as estimativas são de que o salário mínimo tenha um aumento de 12,5%, chegando a R$ 613,00".

Vaccarezza escreveu um importante artigo para compreendermos melhor tudo o que envolve a discussão do mínimo e mostra o compromisso do governo Dilma com a continuidade da política de revalorização dos salários, iniciada pelo governo Lula que "aumentou seu valor real em 45% nos últimos oito anos."
Zé Dirceu
Briguilino

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