Calejado por anos e anos de atuação na oposição, eu não entendo as críticas dos adversários políticos ao discurso e, principalmente, às propostas claríssimas que a presidenta Dilma Rousseff detalhou em sua mensagem anual entregue ao Congresso Nacional.
A agenda exposta em discurso pela presidenta está perfeita, completa e mais: a própria oposição deve um reconhecimento público de que a presidenta foi feliz ao eleger como sua prioridade de governo o combate à miséria. A chefe do governo propõe, inclusive, um pacto à nação para erradicar ou minorar a pobreza. A oposição desconhece a situação ou é contra a sua erradicação?
Igualmente estão anunciados e expostos de forma precisa, objetiva, os outros pontos da agenda apresentada pela presidenta: a prioridade número 1 é o combate a pobreza; depois as reformas política e tributária; em seguida uma solução para os problemas do SUS - sua gestão e financiamento; e por fim a luta contra as drogas.
Uma agenda, aliás, que coincide com a do Legislativo, como anunciaram os presidentes das duas Casas, o da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS) e o do Senado, José Sarney (PMDB-AP), representantes dos dois maiores partidos com representação no Congresso Nacional.
Temos aí um excelente roteiro e uma boa base para iniciar o diálogo que leve a acordos, também, com os demais partidos da base governista e da oposição. E o tempo todo a presidenta Dilma Rousseff reafirmou que sua intenção é cumprir essa agenda e promover as reformas em parceria com o Congresso.
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