PIG, Lula não levou o AeroLula prá casa dele?

Aí cuma fica, o avião né dele?...
Ocês passaram 8 anos dizendu isso e agora, como podemos continuar acreditá no qui ocês fala e iscrevi?...

Apreciem abaixo mais um texto da série Inveja não mata. Mas, maltrata!

por Josias de Souza

Em vôo de carreira, Lula 'saboreia' sua popularidade

Joel Silva/Folha

Convertido pelas contingências num sem-avião, Lula aventurou-se no primeiro vôo de carreira desde que deixou a Presidência.

Deu-se nesta quarta (9). O ex-soberano embarcou no vôo de número 1206, da Gol. Chegou à pista de Congonhas (SP) por uma trilha alternativa.

Foi, primeiro, à Base Aérea, onde costumava pousar quando voava nas asas do AeroLula. Uma van conduziu-o, junto com seus acompanhantes, até o avião.

Acomodou-se na poltrona oito, corredor. Ao centro, a mulher, Marisa Letícia. Na janela, a nora, Marlene Araújo.

Assessora de Lula, Clara Ant foi ao seu lado, em assento contíguo, separado pelo corredor. À frente dela, o presidente do PT-SP, Edinho Silva.

Os demais passageiros entraram no avião depois. Súbito, um deles reconheceu Lula. Estacou, freando o movimento da fila no corredor.

A notícia sobre a presença se disseminou. Testemunhas da cena, os repórteres Daniela Lima e Joel Silva relatam, na Folha, a azáfama que se seguiu.

Lula foi filmado. Abraçado ora a passageiros ora a aeromoças, fez pose para mais de três dezenas cliques fotográficos. Distribuiu dezenas de autógrafos.

Afagou crianças. Levou uma menina ao colo. Sitiado, comemorou os efeitos do assédio sobre a alma: "É prazeroso".

Surpreendida pela presença dos repórteres, a assessora Ant apresssou-se em informar que o chefe não daria entrevista.

Lula logo a desmentiria. Falou: "Todo político devia evitar aquele conselho do assessor que fala: 'a coisa tá ruim, não vai para a rua'..."

"...Quando tá ruim é que tem que ir para a rua. Quando está bom pode ficar em casa".

Acrescentou: "Eu nunca tive medo de ir aos lugares. Se tem uma coisa que não me assusta é o povo".

A caminho de Brasília, Lula recebeu um presente. Um dos passageiros deu-lhe o livro "Ainda Existe Esperança", do argentino Enrique Chaij.

Outro passageiro cedeu-lhe um jornal do dia. Lula concentrou-se numa notícia sobre a encrenca do reajuste do salário mínimo, iniciada ainda na sua gestão.

Uma aeromoça ofereceu ao ex-soberano um pacotinho de biscoitos salgados. Lula refugou. Serviu-se apenas de água. Sem gelo.

No mais, alimentou-se de sua popularidade. Estátua de de si mesmo, saboreou o culto à sua personalidade.

Degustou cada abraço, cada tapinha nas costas, cada aperto de mão, cada foto, cada autógrafo. "É prazeroso".

Joel Silva/Folha

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