por Carlos Chagas

As definições ficaram para hoje...

 Respeitando a praxe e o regimento, bem como marcando o seu estilo pessoal, a presidente Diilma Rousseff compareceu ontem pela manhã ao Supremo Tribunal Federal, pela reabertura dos trabalhos judiciários. Não discursou, como alguns açodados chegaram a prever, simplesmente porque não lhe cabia. O presidente da mais alta corte nacional, ministro César Peluzzo, foi o único orador, não sendo aberto espaço para o Procurador-Geral da República nem para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, como já aconteceu no passado, até  causando certo constrangimento ao então presidente Lula, que ouviu  críticas de corpo presente, impedido de rebatê-las. Ficou melhor assim,  ontem, com o monótono relatório de Peluzzo.

Um único inusitado registrou-se na ocasião:  quando do encerramento de suas palavras,  depois de propor um novo pacto federativo, o presidente do Supremo esqueceu o microfone aberto, ouvindo-se claramente o cumprimento de Dilma Rousseff, ao seu lado: "no que depender de mim, pode contar comigo".

O  discurso da presidente poderá acontecer hoje, quando ela comparecer à sessão conjunta do Congresso, levando pessoalmente a mensagem do Executivo ao Legislativo. Deverá ler  o preâmbulo do longo documento e, depois, é provável que se dirija  aos parlamentares para algumas definições.  Mesmo isso, porém, depende de confirmação.


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