É o que diz a revista americana "Time" em uma matéria publicada em seu site nesta terça-feira, com o título "O Brasil está pronto para encarar os esqueletos de seus anos de ditadura?".
"Mesmo tendo passado mais de 25 anos, muitos esperam que as vítimas da tirania que durou 21 anos no Brasil, e as suas famílias, possam ser finalmente ouvidas", diz o texto, que também indica que Dilma, por ter sido vítima na época, pode abrir investigações sobre crimes cometidos.
A postura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi criticada pela publicação, que afirmou estranhar a recusa de liberar documentos úteis na investigação:
"Ele se juntou a generais que se recusaram a liberar documentos que podem ajudar famílias a localizar os corpos dos entes queridos desaparecidos, e também apoiou uma decisão da Suprema Corte de não para investigar as operações dos militares".
"Ele se juntou a generais que se recusaram a liberar documentos que podem ajudar famílias a localizar os corpos dos entes queridos desaparecidos, e também apoiou uma decisão da Suprema Corte de não para investigar as operações dos militares".
A matéria diz que Dilma Roussefff parece realmente mais preparada para tratar do assunto e disposta, já que mencionou a importância dos direitos humanos em recurso. No entanto, alertou que a presidente pode encontrar dificuldades com generais, que podem ficar irritados com a investigação.
"Como resultado, Rousseff sabe que tem que andar na fina linha entre investigar os abusos do passado e apaziguar os militares", diz a publicação.
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