Por que PSDB, DEM e penduricalhos da oposição disputam com furor olímpico as direções de empresas públicas e de órgãos da administração direta aquinhoados com dezenas de bilhões no orçamento? E o Pig não diz nada? Vontade de colaborar para o desenvolvimento nacional? Oportunidade para a demonstração de possuírem técnicos de eficiência comprovada? Patriotismo e desejo de correção das desigualdades sociais?
Afinal, a briga está sendo de foice em quarto escuro para o preenchimento de diretorias das empresas e autarquias nos estados governados pela oposição.
Toda essa riqueza será destinada a umas tantas empreiteiras encarregadas de implantar obras variadas. Será apenas para os partidos compensarem a ajuda recebida durante as campanhas eleitorais? Ou...
Ou tem azeitona nessa empada, quer dizer, obras sempre superfaturadas não farão apenas a alegria das empreiteiras, mas costumam gerar comissões monumentais estabelecidas pelos dirigentes das estatais, repassadas em grande volume para os respectivos partidos e alguns de seus líderes. Essas operações atingem uma infinidade de outros setores, desde a prestação de serviços até a aquisição de equipamentos, remédios, viaturas, navios e muita coisa a mais. Ou a construção de estradas, pontes, viadutos, estádios, aeroportos, portos e palácios.
Numa palavra, a prática vem de longe, sequer interrompida nos governos do sociólogo e do torneiro-mecânico. Cada vez com mais intensidade, pedidos, indicações e exigências do PSDB, DEM e de outros partidos trazem embutida a mancha da corrupção explícita.
Os governos federal, estaduais e municipais, com exceções, ou estão mergulhados até o pescoço no lamaçal fisiológico ou fazem vista grossa para o banquete dos correligionários.
A conta do loteamento vai para o tesouro nacional, ou seja, o contribuinte, porque a impunidade tem sido a regra. Já tivemos governos empenhados em acabar com a subversão, o atraso, a fome e agora a pobreza absoluta. Quando virá um disposto a extirpar a corrupção?
este texto é uma reestruturação do artigo de Carlos chagas [com pequenas modificações]. Original Aqui
Briguilino
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