Gestação

O programa Rede Cegonha, que foi lançado ontem pela presidente Dilma Rousseff, em Belo Horizonte, prevê investimentos de R$ 9,4 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde até 2014. 
Os recursos, de acordo com o ministério, serão aplicados na construção de uma rede de cuidados para a mulher e para as crianças de até dois anos.
O programa é uma promessa de campanha da presidente e tem foco na gestão de saúde, mais que a criação de novas unidades. 
Os investimentos, de acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, vão atingir toda a rede que começa pela unidade básica de saúde, passa pelos exames do pré-natal, pelo transporte seguro, até o parto nos leitos maternos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para criar a rede, o governo informou que investirá recursos na criação de estruturas de assistência e acompanhamento das mulheres e reforço na rede hospitalar convencional. Outras estruturas previstas no programa são as Casas da Gestante e do Bebê e os Centros de Parto Normal, que funcionarão junto com a maternidade. 
O objetivo é “humanizar o nascimento”.
Uma das medidas do programa será a de oferecer nos postos de saúde testes rápidos de gravidez. Confirmado o resultado positivo, a gestantes deverá se submeter a, no mínimo, seis consultas durante o pré-natal, além de exames clínicos e laboratoriais. Entre os exames a serem exigidos pelo Ministério da Saúde estão o de HIV e sífilis. De acordo com o Ministério da Saúde, a Rede Cegonha também prevê a qualificação de profissionais de saúde para dar assistência adequada às gestantes e aos bebês.
A meta, de acordo com o Ministério da Saúde, é levar a Rede Cegonha para todo o Brasil, mas o governo quer iniciar o atendimento pelo Nordeste, Amazônia Legal e nove regiões metropolitanas onde há a maior concentração de gestantes. 
As primeiras cidades a receber programa serão: Manaus, Recife, Distrito Federal, Belo Horizonte, Rio, Campinas, Curitiba, Porto Alegre e São Paulo.
 O programa terá atuação integrada com as demais iniciativas para a saúde da mulher no SUS, com foco nas cerca de 61 milhões de brasileiras em idade fértil.

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