a sua banca particular de revistas e jornais
Numa manhã qualquer de 1967, o compositor Caetano Veloso reparou que o sol nas bancas de revista o enchia de alegria e preguiça. Perplexo, perguntou-se: quem lia tanta notícia? E fez a entusiasmada “Alegria, alegria”, hino do tropicalismo.
Décadas depois, se a preguiça ainda for a mesma, agora Caetano não precisa nem mais descer à rua para comprar suas publicações preferidas e ler sobre o equivalente atual dos crimes, espaçonaves, guerrilhas e cardinales bonitas daquela época efervescente. A tradicional banca da esquina ficou ao alcance dos dedos, literalmente, na tela do Ipad, uma das traquitanas eletrônicas mais em evidência no momento.
Menos de um ano depois do lançamento do aparelho nos Estados Unidos, as estantes digitais brasileiras já trazem uma oferta bem variada de títulos, a começar pelas revistas semanais de informação (Veja, Época, Istoé) e econômicas (Exame, Época Negócios, Istoé Dinheiro). Já há representantes das masculinas (Alfa, Auto Esporte) e das femininas (Elle, Casa Cláudia). Cintilam as fofocas de celebridades da Caras. Encontram-se hoje também vários dentre os jornais de maior circulação nacional. Exemplos: O Globo, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Valor Econômico, Brasil Econômico, Estado de Minas, Zero Hora e Correio Braziliense.
Em todos, o denominador comum é a beleza gráfica. Na tela luminosa do Ipad, as fotos ficaram muito mais impactantes que na versão impressa tradicional. Ganharam em colorido e definição. Houve também valorização dos infográficos, que começam a ganhar animação e movimento, o que obviamente não acontecia na edição em papel. O contraste do texto preto em letras maiores sobre a tela branca facilita a leitura.
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