| Trecho do quarto capítulo da biografia de Fouché, de Stefan Zweig. 1. Porque só conhece a vida quem já mergulhou nas profundezas. Só um revés confere ao homem sua força impetuosa integral. Principalmente o gênio criador precisa desta solidão temporária forçada para medir, das profundezas do desespero, do exílio distante, o horizonte e a extensão de sua verdadeira missão. 2. Também na esfera inferior, terrestre, do mundo político, uma retirada temporária confere ao estadista uma nova percepção, uma reflexão mais aguda e uma forma melhor de calcular o jogo das forças em ação. Por isso, nada de melhor pode acontecer a uma carreira do que a sua interrupção temporária, pois quem sempre vê o mundo do alto de uma nuvem, do alto da torre de marfim e do poder, só conhece o sorriso dos submissos e a sua perigosa solicitude: quem tem sempre nas mãos o poder esquece o seu verdadeiro valor. 3. Nada enfraquece mais o artista, o general, o estadista do que o sucesso permanente de acordo com a vontade e o desejo. Só no fracasso o artista conhece a sua verdadeira relação com a obra, só na derrota o general reconhece seus erros e só na desgraça o estadista adquire verdadeira clarividência política. 4. Uma riqueza constante torna o homem frouxo, aplausos constantes entorpecem, só a interrupção confere nova tensão e elasticidade criadora ao ritmo que se desenrola no vácuo. Só a desgraça abre uma perspectiva profunda e larga da realidade do mundo. 5. O exílio, por exemplo, é uma dura lição, mas todo exílio significa ensinar e aprender: ele forma a vontade do fraco, torna decidido o indeciso e torna mais rígido ainda quem já é severo. Para o homem verdadeiramente forte, o exílio não reduz, antes aumenta sua força. * * * PIB (PPP) DO BRASIL COMO % DO PIB DO G7, QUASE ESTAGNADO DE 1990 A 2008!
(FMI - Abimac - deee) Ano a ano de 1990 a 2008. 1. Brasil: 6,62% \ 6,62% \ 6,45% \ 6,69% \ 6,86% \ 6,99% \ 6,95% \ 6,96% \ 6,79% \ 6,61% \ 6,65% \ 6,67% \ 6,77% \ 6,73% \ 6,91% \ 6,96% \ 7,03% \ 7,19% \ 7,34% 2. China 11,52% \ 12,45%\ 13,92% \ 15,68% \ 17,20% \ 18,63% \ 19,96% \ 21,14% \ 22,22% \ 23,19% \ 24,28% \ 26,02% \ 28,06% \ 30,33% \ 32,44% \ 35,03% \ 37,92% \ 41,42% \ 44,71% 3. Estados Unidos 43,72% \ 43,19% \ 43,71% \ 44,32% \ 44,71% \ 44,77% \ 45,22% \ 45,79% \ 46,52% \ 47,13% \ 47,18% \ 47,04% \ 47,24% \ 47,58% \ 47,91% \ 48,29% \ 48,41% \ 48,33% \ 48,35% * * * TAXA DE INVESTIMENTOS DO BRASIL MENOR QUE AMÉRICA LATINA E MUNDO!
(IBGE - Abimaq - deee) A média da Taxa de Investimentos como % do PIB no Brasil, alcançou nos 10 anos (1998-2007), 16,8%. Nesse período na América Latina 18,7%. E no Mundo 23,7%. Entre 2000 e 2010 a Taxa de Investimentos no Brasil foi, ano a ano: 16,8% \ 17,0% \ 16,4% \ 15,3% \ 16,1% \ 15,9% \ 16,4% \ 17,4% \ 18,7% \ 16,9% \ 19,0% No período Lula, entre 2003 e 2010, a média foi de 16,9%. * * * TWITTER NÃO É UMA REDE SOCIAL, MAS UMA REDE DE INFORMAÇÃO ABERTA!
El Mundo (26). Trechos da entrevista com Laura Gómez, gerente de internacionalização de Twitter. Twitter no es una red social, es una red de información abierta, ya que para ser una red social tienes que tener una relación mutua. Tú aceptas mi petición de amistad y vamos a ser amigos y vamos a consumir contenido personal. Twitter es una plataforma cuya información, que son los 115 millones de 'tweets' diarios, se envía a través de aplicaciones que los desarrolladores externos han creado, así como internamente y a través de mensajes de texto. Es importante señalar que por no ser una red social se tiene acceso a esta información desde cualquier dispositivo. * * * ARGENTINA E O TRÁFICO DE DROGAS!
(Eugenio Burzaco - Clarín, 28) 1. No que diz respeito ao tráfico e consumo de drogas ilícitas, o clichê é que "a Argentina é só um país de passagem". Isso é uma falácia pois se é verdade que muitas organizações criminosas utilizam a Argentina como um trampolim para enviar drogas à Europa, o mercado interno aumenta com o crescente número de laboratórios confiscados, encarregados da elaboração/refino da cocaína no país. A cada ano são apreendidas quantidades cada vez maiores da pasta de coca, matéria-prima da cocaína. E assim se verifica o aumento do consumo do crack, que é feito com a pasta base ou com o que resta no fundo do caldeirão "misturado" com todos os tipos de resíduos tóxicos. 2. Outra falácia que quer mascarar com o conceito da Argentina como um país de passagem, é que se assim fosse, a penetração das redes de negócios seria baixa. Isso é falso. Como pode ser observado com a presença de líderes de cartéis regionais, como Hector Duque "Monoteto" Ceballos, segundo em comando no Cartel de la Cordillera e assassinado por sicários em plena luz do dia no Unicenter. A permeabilidade das nossas fronteiras aéreas com mais de 90% sem fiscalização por radar, pistas de pouso clandestinas que se multiplicam no norte, fronteiras legais e ilegais enfraquecidas pela transferência de soldados para as grandes cidades e as advertências internacionais pela falta de ação em relação à lavagem de dinheiro, são exemplos da inoperância por parte do Estado. 3. Finalmente, a terceira falácia é pensar que, pelo fato da maioria das drogas só passar pelo nosso território, isso pouco afetaria os argentinos. Mentira. O trânsito para outro país, geralmente é pago com as mesmas drogas que vão sendo deixadas no mercado local para serem consumidas pelos argentinos que as conseguem facilmente. Os dados de crescimento do consumo de drogas na Argentina são alarmantes e mostram claramente que o negócio encontrou um terreno fértil: falta de controle, facilidade de movimentação e escassa ação concreta contra o consumo. O relatório da ONU de 2010 (UNODC) sobre tendências de consumo, estabelece que a Argentina é principal consumidor de cocaína per capita em toda a América. 4. Também somos o maior consumidor per capita de maconha, com 7,2% da população adulta consumidora, dos quais 27,5% são dependentes. Além disso, o consumo do crack entre jovens em idade escolar cresceu em dez anos de quase zero para pouco mais de 1% e o ecstasy, de 0,2% a 2,2% com mais de 1.000% de aumento. As drogas ilegais, seja em relação ao crime organizado ou ao consumo, só deixam um legado de morte e destruição. Olhar para o outro lado, desqualificar o problema ou desvalorizar a sua importância, só vai fazer aprofundar a dimensão da crise e aumentar os custos sociais, econômicos e institucionais para resolvê-lo. * * * Cidade Maravilhosa com Caetano Veloso.
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