Eu amo, Tu amas, Ele ama...
Teus olhos são duas sÃlabas
Que me custam soletrar,
Teus lábios são dois vocábulos
Que não posso,
Que não posso interpretar.
Teus seios são alvos sÃmbolos
Que vejo sem traduzir,
São os teus braços capÃtulos
Que podem,
Que podem me confundir.
Teus cabelos são gramáticas
Das lÃnguas todas do amor,
Teu coração – tabernáculo
Muito próprio,
Próprio de ilustre cantor.
O teu caprichoso espÃrito,
Inimigo do dever,
É um terrÃvel enigma
Ai! que nunca,
Que nunca posso entender!
Teus pezinhos microscópicos,
Que nem rastejam no chão,
São leves traços estéticos
Que transtornam,
Que transtornam a razão!
Os preceitos de Aristóteles
Neste momento quebrei!
Tendo tratado dos pÃncaros,
Oh! nas bases, nas bases me demorei.
Teus lábios são dois vocábulos
Que não posso,
Que não posso interpretar.
Teus seios são alvos sÃmbolos
Que vejo sem traduzir,
São os teus braços capÃtulos
Que podem,
Que podem me confundir.
Teus cabelos são gramáticas
Das lÃnguas todas do amor,
Teu coração – tabernáculo
Muito próprio,
Próprio de ilustre cantor.
O teu caprichoso espÃrito,
Inimigo do dever,
É um terrÃvel enigma
Ai! que nunca,
Que nunca posso entender!
Teus pezinhos microscópicos,
Que nem rastejam no chão,
São leves traços estéticos
Que transtornam,
Que transtornam a razão!
Os preceitos de Aristóteles
Neste momento quebrei!
Tendo tratado dos pÃncaros,
Oh! nas bases, nas bases me demorei.
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