A ministra da SEPPIR, Luiza Bairros, esteve nessa segunda-feira, 4, na cidade de Salvador/BA, onde participou do lançamendo estadual da edição em língua portuguesa da Coleção História Geral da África, na Universidade Federal da Bahia (Ufba).
A Bahia promoveu, entre os dias 1º e 4 de abril, eventos que marcaram o debate sobre a cultura africana na construção da identidade negra no mundo e a interculturalidade e diversidade religiosa. Com a presença de especialistas africanos e brasileiros e de autoridades locais e nacionais, os debates tentaram mostrar a importância da interseção da história africana com a brasileira. A minsitra fez questão de falar sobre a contribuição do movimento negro e dos blocos afros "que abriram a possibilidade da discussão desta temática fora dos espaços acadêmicos".
A coleção HGA em português foi lançada pela UNESCO, em parceria com o Ministério da Educação, e pretende mostrar uma história desconhecida pela maior parte da sociedade, que vai além do tráfico de escravos e da pobreza na África. O objetivo é disseminar a história e a cultura africana na educação brasileira.
Durante sua estada em Salvador, a ministra também participou de uma reunião conjunta para implementação da Lei nº 10.639/03, com o intuito de discutir propostas para a superação das desigualdades raciais na educação baiana, e de audiência com o governador Jacques Wagner. Essas ações fazem parte de um cronograma de visitas aos estados brasileiros, a partir do qual Luiza Bairros pretende difundir as políticas de promoção da igualdade racial, além de buscar parcerias.
Em reunião com representantes de movimentos sociais do Estado da Bahia, a ministra falou sobre as ações da SEPPIR e a participação da Secertaria no Fórum Direitos e Cidadania, criado pela presidenta Dilma Rousseff e que pretende promover ações na área social, com a interação dos diversos ministérios. Outros temas discutidos foram: o extermínio da população negra; a falta de qualificação profissional; o incentivo aos quilombos educacionais; políticas para população que vive em situaçao de rua; atenção aos quilombos; fiscalização da participação da população negra na pasta do Ministério da Cultura (MinC); políticas para a anemia falciforme e o sistema carcerário.
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05/04/2011
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