Trainees

[...] empresas buscam os mais ecléticos

A escassez generalizada de mão de obra qualificada no país está levando muitas companhias a rever suas prioridades e reduzir as exigências em relação à formação acadêmica dos candidatos. Tornou-se mais comum programas para trainees aceitarem jovens com formação em outros cursos além dos tradicionais, de administração, economia e engenharia.

A gerente-geral de recursos humanos da Whirlpool Latin America, Úrsula Angeli, acredita que não restringir a formação dos trainees tem um impacto positivo na inovação. "A estratégia é evitar a procura por competências muito específicas, pois isso cria pensamentos limitados", afirma. 

A empresa aceita inscrições de formados em qualquer curso que esteja ligado ao seu negócio, inclusive gastronomia e arquitetura. 

Denise Asnis, gerente da Natura, acredita que é mais fácil formar aspectos técnicos do que valores. Dar um curso de informática, por exemplo, é mais simples e barato do que tentar inocular uma cultura.

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