Nessa briga por nomeações e liberação de emendas o que querem mesmo é meter a mão na massa
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Em suma, a tratam como marinheira de primeira viagem, sujeitando-a por bem ou por mal aos caprichos dos seus interesses espúrios, numa roda viva imobilizante.
Um dos dois ministos emplacados por Sarney, Pedro Novais |
Conspiram sorrateiramente pela repartição do poder em quinhões, nos quais cada um fica à vontade para fazer e desfazer, dispondo a seu bel prazer das verbas públicas, tal como aconteceu com o ministro do Turismo, o maranhense Pedro Novais, um dos apadrinhados de Sarney, que desviou recursos de sua pasta para a construção de ponte em São Luiz e virou as costas para os outros 26 estados da federação.
Queda de braço de consequências imprevisíveis
A tentativa de formar feudos no governo tem levado Dilma Rousseff à corda bamba, induzida a conclusões equivocadas, que não refletem sua visão histórica e sua trajetória. Foi o caso da encenação sobre o sigilo eterno, manipulada por Sarney e Collor, sob o pretexto velhaco de revelações desagradáveis de idos seculares. E das mudanças nas regras de licitação para obras da Copa e Olimpíad as, dois pepinos dos quais falarei em outra oportunidade.
A bem da verdade, como já disse antes, o cerco a Dilma move todos os prepostos de interesses, independente da legenda ou, até mesmo integrantes do seu próprio partido, infestado de "emergentes" deslumbrados e seduzidos pelo canto das sereias, aquela armadilha que obrigou Ulisses a tapar com cera os ouvidos dos seus soldados.
Até o presente momento, ela tem resistido como legítima chefa do governo na escolha dos auxiliares. Pôs quem considerou mais adequado nos cargos disponibilizados recentemente e contrariou os velhos caciques, embora, admita-se, não será novidade se a pressão orquestrada a fizer render-se ao fatiamento do poder, para além do que já foi repartido, dentro da lógica da coligação e da governabilidade condicional.
Estamos diante de uma queda de braço de desdobramentos imprevisíveis. Não é necessariamente da natureza clássica dos conflitos essenciais. Mas o e nclausuramento virtual da presidente, com seu direito à liderança minado e sob risco de mãos atadas, repercutirá inevitavelmente sobre o principal, eis que os discursos públicos não passam de jogo de cena, que escondem a guerra suja pelos cordéis, conforme aqueles elementos da lógica matreira citados na abertura desta coluna. (PEDRO PORFÍRIO)
Queda de braço de consequências imprevisíveis
A tentativa de formar feudos no governo tem levado Dilma Rousseff à corda bamba, induzida a conclusões equivocadas, que não refletem sua visão histórica e sua trajetória. Foi o caso da encenação sobre o sigilo eterno, manipulada por Sarney e Collor, sob o pretexto velhaco de revelações desagradáveis de idos seculares. E das mudanças nas regras de licitação para obras da Copa e Olimpíad as, dois pepinos dos quais falarei em outra oportunidade.
A bem da verdade, como já disse antes, o cerco a Dilma move todos os prepostos de interesses, independente da legenda ou, até mesmo integrantes do seu próprio partido, infestado de "emergentes" deslumbrados e seduzidos pelo canto das sereias, aquela armadilha que obrigou Ulisses a tapar com cera os ouvidos dos seus soldados.
Até o presente momento, ela tem resistido como legítima chefa do governo na escolha dos auxiliares. Pôs quem considerou mais adequado nos cargos disponibilizados recentemente e contrariou os velhos caciques, embora, admita-se, não será novidade se a pressão orquestrada a fizer render-se ao fatiamento do poder, para além do que já foi repartido, dentro da lógica da coligação e da governabilidade condicional.
Estamos diante de uma queda de braço de desdobramentos imprevisíveis. Não é necessariamente da natureza clássica dos conflitos essenciais. Mas o e nclausuramento virtual da presidente, com seu direito à liderança minado e sob risco de mãos atadas, repercutirá inevitavelmente sobre o principal, eis que os discursos públicos não passam de jogo de cena, que escondem a guerra suja pelos cordéis, conforme aqueles elementos da lógica matreira citados na abertura desta coluna. (PEDRO PORFÍRIO)
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