Nada de mais
Apenas um olhar.
De tirar a paz
Capaz de derrubar.
Derrubar todas as barreiras
Ultrapassar todas as fronteiras
De um ser já combalido, pelas nuanças do amor.
De fazer tremer as bases
E pular, de vez, as fases
Entre o sorriso e a dor.
Um olhar límpido, sincero
Por vezes meigo, outras austero
Que domina o âmago do atingido.
E vai fundo, perscruta a alma
Agita e logo acalma
Que tanto cura como torna ferido.
Um olhar fulminante
Poderoso, de enlouquecer.
Lancinante
E impossível de esquecer.
É assim...
... quando ela olha pra mim.
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