Jornal de Murdoch escandaliza o mundo
Vários ingredientes levam a crer que estamos tratando de um romance policial de qualidade duvidosa: grampos ilegais, propinas a policiais, invasão à caixa de mensagens telefônica de uma menina de 12 anos que já havia sido seqüestrada e morta. Entretanto, o caso é real. Ele envolve o magnata Rudolph Murdoch e seu monopólio midiático.
O tablóide mais lido na Inglaterra, News of the World, com uma circulação diária de 2,8 milhões de exemplares, que fez sua história explorando o escândalo alheio, ganhou hoje as páginas dos principais jornais europeus com um escândalo em que seus próprios jornalistas e executivos são os protagonistas. O jornal, do grupo de Murdoch, agora é alvo de uma investigação por parte da Scotland Yard.
Entre os delitos cometidos, o que mais indignou a população foi o fato de o News of the World ter sido o responsável por mensagens apagadas da caixa postal do celular da menina Milly Downer, desaparecida em 2002, e encontrada, mais tarde, assassinada. O ato foi promovido para que novas mensagens pudessem entrar na caixa postal hackeada e, assim, serem monitoradas. No entanto, a movimentação na caixa postal da criança assassinada levou a família a crer que ela ainda estaria viva.
Lista iclui parlamentares
Na vil lista de violações de privacidade, foram vítimas, ainda, membros da família real, congressistas, ex-combatentes do Afeganistão e vítimas da série de atentados no Reino Unido em julho de 2005.
O jornal espanhol El País, hoje, ressalta que o escândalo não é apenas uma crise mediática, mas também uma crise política de grande proporções. “Alguns parlamentares ensaiaram ontem seu mea culpa em um debate na Casa dos Comuns, em que muitos deles felicitaram o diário The Guardian e aos deputados trabalhistas Chris Bryant e Tom Watson por sua insistência em denunciar o que, para a maioria, não passava de uma teoria conspirativa”, publicou o periódico espanhol.
Entre os delitos cometidos, o que mais indignou a população foi o fato de o News of the World ter sido o responsável por mensagens apagadas da caixa postal do celular da menina Milly Downer, desaparecida em 2002, e encontrada, mais tarde, assassinada. O ato foi promovido para que novas mensagens pudessem entrar na caixa postal hackeada e, assim, serem monitoradas. No entanto, a movimentação na caixa postal da criança assassinada levou a família a crer que ela ainda estaria viva.
Lista iclui parlamentares
Na vil lista de violações de privacidade, foram vítimas, ainda, membros da família real, congressistas, ex-combatentes do Afeganistão e vítimas da série de atentados no Reino Unido em julho de 2005.
O jornal espanhol El País, hoje, ressalta que o escândalo não é apenas uma crise mediática, mas também uma crise política de grande proporções. “Alguns parlamentares ensaiaram ontem seu mea culpa em um debate na Casa dos Comuns, em que muitos deles felicitaram o diário The Guardian e aos deputados trabalhistas Chris Bryant e Tom Watson por sua insistência em denunciar o que, para a maioria, não passava de uma teoria conspirativa”, publicou o periódico espanhol.
Zé Dirceu
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