REDIAGRAMAÇÃO/REPRIORIZAÇÃO/REEDIÇÃO
1. Alguns jornalistas criticam as simples cópias de matérias divulgadas pelos jornais e revistas, feitas nas redes sociais, dizendo que são cópias e não acrescentam nada. Não é bem assim. Uma notícia, num pequeno espaço na página 20, quantos leitores terá num jornal de grande circulação? 2% ou menos. E que memória traz aos que leram? 1% ou menos. Os destaques em redes sociais podem gerar um volume de leitura muito maior que o gerado na origem. E que se cite sempre a fonte.
2. Alguns jornais preferem usar um sistema de folheamento eletrônico por paginação, mantendo a lógica de diagramação do editor. Outros listam as matérias e deixam aos internautas o critério de prioridade de leitura, sem que sejam submetidos à lógica da diagramação -páginas, locais, tamanhos, leads, fotos relativas. O sistema de folheamento eletrônico apenas dá mais trabalho aos internautas, mas não consegue mudar a autonomia das redes sociais e o uso das matérias.
3. Na campanha de 2000 a prefeito do Rio, a agência Tática, que fez a TV do candidato Cesar Maia, no segundo turno, criou um quadro -"De Olho na Notícia"- permitindo ao candidato "rediagramar" ou "repriorizar" as matérias publicadas nos jornais do dia, na noite do mesmo dia. Com isso, a audiência de uma pequena matéria oculta era multiplicada por milhares e milhares de leitores-telespectadores, equilibrando o noticiário da forma que melhor convinha ao candidato.
4. É isso o que fazem as redes sociais, ao repriorizar as matérias, ao rediagramá-las. De nada serve alguns veículos lutarem contra esta lógica. As redes sociais fazem seu próprio "jornalismo", com notícias repriorizadas, relembradas e rediagramadas. É assim mesmo e será cada vez mais.
5. Isso nada tem a ver com a cobrança por acesso ao trabalho da mídia. Este Ex-Blog concorda inteiramente que se cobre, pois se trata do trabalho de jornalistas profissionais, que tem custo. Afinal, os "clippings" de notícias já fazem isso há décadas, igualando, na centimetragem, matérias de centimetragem muito diferente na origem. Só que, nos "clippings", a difusão, multiplicação, aglomeração, têm impacto milimétrico, perto das redes sociais, com uma ou outra matéria desses mesmos "clippings". Se nunca se reclamou dos "clippings", por que reclamar agora das redes sociais, dos internautas?
2. Alguns jornais preferem usar um sistema de folheamento eletrônico por paginação, mantendo a lógica de diagramação do editor. Outros listam as matérias e deixam aos internautas o critério de prioridade de leitura, sem que sejam submetidos à lógica da diagramação -páginas, locais, tamanhos, leads, fotos relativas. O sistema de folheamento eletrônico apenas dá mais trabalho aos internautas, mas não consegue mudar a autonomia das redes sociais e o uso das matérias.
3. Na campanha de 2000 a prefeito do Rio, a agência Tática, que fez a TV do candidato Cesar Maia, no segundo turno, criou um quadro -"De Olho na Notícia"- permitindo ao candidato "rediagramar" ou "repriorizar" as matérias publicadas nos jornais do dia, na noite do mesmo dia. Com isso, a audiência de uma pequena matéria oculta era multiplicada por milhares e milhares de leitores-telespectadores, equilibrando o noticiário da forma que melhor convinha ao candidato.
4. É isso o que fazem as redes sociais, ao repriorizar as matérias, ao rediagramá-las. De nada serve alguns veículos lutarem contra esta lógica. As redes sociais fazem seu próprio "jornalismo", com notícias repriorizadas, relembradas e rediagramadas. É assim mesmo e será cada vez mais.
5. Isso nada tem a ver com a cobrança por acesso ao trabalho da mídia. Este Ex-Blog concorda inteiramente que se cobre, pois se trata do trabalho de jornalistas profissionais, que tem custo. Afinal, os "clippings" de notícias já fazem isso há décadas, igualando, na centimetragem, matérias de centimetragem muito diferente na origem. Só que, nos "clippings", a difusão, multiplicação, aglomeração, têm impacto milimétrico, perto das redes sociais, com uma ou outra matéria desses mesmos "clippings". Se nunca se reclamou dos "clippings", por que reclamar agora das redes sociais, dos internautas?
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