Ao longo dos últimos anos a Polícia Federal construiu robusta imagem de seriedade e competência no exercício de suas funções, em especial investigando denúncias de corrupção e levando os responsáveis à barra dos tribunais. Tanto nos meios privados quanto nos governos, a PF causou e causa arrepios naqueles envolvidos em maracutaias, desvios, vigarices, roubos, contrabando e sucedâneos.
A instituição reciclou-se, depois de um período em que foi braço armado da ditadura, utilizada pelos detentores do poder para combater o terrorismo através de métodos truculentos e medievais. Virou uma versão melhorada do FBI americano e estendeu sua presença a todo o território nacional. Ninguém brinca com a Polícia Federal. Arrependem-se os raros que tentam subornar e envolver seus delegados e agentes.
Sucessivas operações vem obtendo êxito na elucidação de práticas deletérias adotadas no seio da máquina administrativa estatal e suas ligações com grupos e empresas privadas. Basta sair às ruas e verificar o respeito popular e os aplausos do cidadão comum a cada iniciativa objeto de investigações sigilosas, primeiro, depois reveladas em prol da moralidade pública.
Sendo assim, por que diabos os federais vem-se deixando levar por exteriorizações que só fazem empanar suas atividades? Que resultado obtém ao maltratar suspeitos, indiciados e até bandidos comprovadamente identificados? Algemas, transferências realizadas pela madrugada, camburões, fotografias humilhantes e divulgadas para a imprensa – esse conjunto depõe contra quem o promove e utiliza, muito mais do que contra os culpados transformados em vítimas.
As operações realizadas nos ministérios dos Transportes, da Agricultura e do Turismo, nas últimas semanas, despertaram apoio e até entusiasmo na opinião pública e na opinião publicada. Só que certos episódios dispensáveis, a elas ligados, geraram indignação. A presidente Dilma irritou-se, os partidos da base parlamentar do governo encontraram argumentos para misturar e contestar o conteúdo e as conclusões das investigações. Para que? Demonstrar que a Polícia Federal é um estado dentro do estado, não dá. Resolver dúvidas de poder entre a instituição e o ministério da Justiça, também não. Afinal, a subordinação é constitucional. Relembrar os anos de chumbo, de jeito nenhum.
Arriscam-se, os federais, a ver deitada ao mar parte da carga acumulada com tanta eficiência e sacrifício. Fica difícil entender.
A instituição reciclou-se, depois de um período em que foi braço armado da ditadura, utilizada pelos detentores do poder para combater o terrorismo através de métodos truculentos e medievais. Virou uma versão melhorada do FBI americano e estendeu sua presença a todo o território nacional. Ninguém brinca com a Polícia Federal. Arrependem-se os raros que tentam subornar e envolver seus delegados e agentes.
Sucessivas operações vem obtendo êxito na elucidação de práticas deletérias adotadas no seio da máquina administrativa estatal e suas ligações com grupos e empresas privadas. Basta sair às ruas e verificar o respeito popular e os aplausos do cidadão comum a cada iniciativa objeto de investigações sigilosas, primeiro, depois reveladas em prol da moralidade pública.
Sendo assim, por que diabos os federais vem-se deixando levar por exteriorizações que só fazem empanar suas atividades? Que resultado obtém ao maltratar suspeitos, indiciados e até bandidos comprovadamente identificados? Algemas, transferências realizadas pela madrugada, camburões, fotografias humilhantes e divulgadas para a imprensa – esse conjunto depõe contra quem o promove e utiliza, muito mais do que contra os culpados transformados em vítimas.
As operações realizadas nos ministérios dos Transportes, da Agricultura e do Turismo, nas últimas semanas, despertaram apoio e até entusiasmo na opinião pública e na opinião publicada. Só que certos episódios dispensáveis, a elas ligados, geraram indignação. A presidente Dilma irritou-se, os partidos da base parlamentar do governo encontraram argumentos para misturar e contestar o conteúdo e as conclusões das investigações. Para que? Demonstrar que a Polícia Federal é um estado dentro do estado, não dá. Resolver dúvidas de poder entre a instituição e o ministério da Justiça, também não. Afinal, a subordinação é constitucional. Relembrar os anos de chumbo, de jeito nenhum.
Arriscam-se, os federais, a ver deitada ao mar parte da carga acumulada com tanta eficiência e sacrifício. Fica difícil entender.
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