A Unidade do PT é vital para o Brasil diante do agravamento da crise
Para todos os que acompanham a crise, não são nem um pouco animadores os sinais de que a situação econômica internacional pode se agravar. Mercados desabam no mundo inteiro, o acordo sobre o teto da dívida nos Estados Unidos parece um mero remendo a jogar para a frente o desfecho da crise deles e, também, se agrava celeremente a questão das dívidas dos países da zona do euro. Agora, não só nos países periféricos, mas também ameaçando a Itália e a Espanha.
No Brasil, onde o governo acompanha atenta e exemplarmente os desdobramentos da crise internacional, a presidenta Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Guido Mantega e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, acabam de se manifestar a respeito.
A presidenta vê o quadro como de uma "pneumonia crônica". Mantega e Tombini mostraram como e porque o nosso país está mais preparado do que jamais esteve para enfrentar essa turbulência mundial.
Eu concordo com os três e é fato que o governo Lula, com as providências adotadas desde a crise de 2008-2009, e estes meses iniciais do governo Dilma, realmente prepararam o país e dotaram nossa economia das condições indispensáveis para enfrentar essa situação crítica.
A importância da unidade do PT
Nesse quadro, quero destacar o quanto é importante e quão necessária é a unidade do partido do governo, do PT, para a manutenção do rumo de nosso projeto de país que busca o desenvolvimento econômico e social de seu povo.
Mais do que nunca precisamos dessa unidade política do PT e de consolidar a base do governo. Precisamos de diálogo e acordos entre o governo, as centrais sindicais, o empresariado e entre todas as forças que constróem a nação para enfrentar a crise internacional que se agrava.
A unidade do PT e da base aliada é fundamental para o êxito dessa empreitada e essencial para conquistá-lo sem mudar de rumo e de lado - o Brasil, o PT e seu governo têm lado. Fizemos e seguimos opções muito bem definidas. O país deve continuar a crescer e a distribuir renda.
Coesão dará as condições para manter nosso projeto
O fortalecimento do mercado interno aliado à integração Sul e latino-americanas são as únicas respostas à crise. Se necessário, não vacilemos: devemos, podemos e vamos lançar mão, como fez o governo Lula, de todas as nossas reservas e instrumentos fiscais e monetários para manter o crescimento.
Mas, para enfrentar a crise com garantia de sucesso, a unidade no PT, na coalizão da base de apoio, e no próprio governo, é condição indispensável. Com ela, e sob a liderança da presidenta Dilma Rousseff, vamos conseguir dar agora uma resposta a crise, como demos em 2008.
Uma resposta que, ao mesmo tempo, possibilite aprofundar nossas políticas de desenvolvimento nacional e garanta a continuidade do crescimento econômico com emprego, aumento e distribuição da renda.
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