BRASIL, VOCAÇÃO GRANDEZA
Com a força das coisas naturais e esperadas, o Brasil se tornou a sexta economia mundial. Superamos o Reino Unido. À nossa frente estão os Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França. Depois dos ingleses, a Itália, a Rússia e a Índia, completam as dez maiores economias do planeta.
Isso foi fruto da capacidade de trabalho e do talento dos brasileiros, da ousadia de nossos empreendedores, dos agricultores, dos exportadores, dos operários, das mulheres, de nossa brava gente, que desde 2003, sob a égide da estrela petista, nos governos transformadores de Lula e Dilma, não só reergueram um país quebrado como o transformaram em Nação vitoriosa.
Nosso PIB, o "Produto Interno Bruto", já é o sexto maior dentre os de todos os demais países, e – a continuar no ritmo atual – deverá ultrapassar até 2020 gigantes como a França e a Alemanha, chegando à quarta posição.
Há, porém, desafios imensos, como o de continuar o trabalho iniciado no governo do Estadista Luiz Inácio Lula da Silva, quando 40 milhões de brasileiras e brasileiros deixaram situação de miséria e foram incorporados à classe média, passando a trabalhar, consumir, ter acesso à saúde e educação, viver com mais dignidade e plena cidadania. Foi uma revolução pacífica e jamais vista em qualquer outro país, alterando nossas estruturas sociais de forma profunda e benfazeja, dando início a um novo ciclo virtuoso na economia e escrevendo uma belíssima página em nossa história, com plena democracia e justiça social.
Vínhamos da "década perdida" ou "década infame", se preferirem: os inacreditáveis anos 90, quando o experimento do neoliberalismo levado às últimas consequências pelo governo do PSDB não só realizou o lodoso conjunto de privatizações à preço vil como experimentamos o carimbo de caloteiros impenitentes, frequentando as ante-salas do FMI com assustadora regularidade e obsequioso servilismo, submetendo nossa soberania aos ditames de credores insaciáveis e vendo nosso futuro penhorado na bacia das almas. O Brasil dos tucanos, é bom lembrar, não valia nada: não tinha futuro algum, só salários congelados, estatais entregues a preços de banana, desemprego em massa e um modelo de país para uma minoria absoluta.
O processo histórico não obedece a vontade das minorias, nem das elites reacionárias, nem dos que não amam os seus países ou não respeitam seus povos. A história tem seus caprichos e seus desígnios, como os de Deus, são inapeláveis: foi através do Partido dos Trabalhadores, vindo de sucessivas derrotas eleitorais, alvo de difamações e de mentiras tão repisadas a cada pleito, que o Brasil inverteu o jogo, levantou-se do chão, sacudiu a poeira e deu a volta por cima! Primeiro com Lula, agora com Dilma, os brasileiros estão escrevendo sua história de forma indelével e republicana, galgando posições no cenário internacional após elegerem um modelo de desenvolvimento baseado na justiça social e na liberdade política.
É sempre bom lembrar que o presidente Lula, o grande transformador da sociedade brasileira, denominou em momento de grande felicidade de "complexo de vira-lata": a autêntica vergonha que tínhamos de assumir nossa identidade nacional e de valorizar nossas riquezas, a auto-depreciação evidente de parte de nossas forças econômicas e sociais, a sujeição das elites aos ditames dos países ricos e desenvolvidos em detrimento dos próprios valores e potencialidades do Brasil.
O Brazil não conhecia o Brasil. Agora, conhece. Somos a sexta potência econômica mundial. Havíamos desbancado alguns gigantes asiáticos. Faz alguns anos, quando a Espanha ainda não conhecia os rigores da crise e mostrava sua economia florescendo, mesmo assim, nós chegamos à sétima posição tomando-lhe aquele posto. Agora estamos, como no clássico de Marcel Proust, em busca do tempo perdido.
É que nossa história tem sido a pródiga crônica de avanços e retrocessos impressionantes. Do longo, austero e laborioso reinado de Pedro II, com figuras extraordinárias como Mauá lançando as bases do Brasil moderno e industrial, e Rio Branco traçando nossas fronteiras e formando uma das melhores diplomacias do mundo, até os governos republicanos de Getúlio Vargas, JK e Lula, que promoveram profundas reformas sociais, quebraram paradigmas e marcaram a história, com passagens nefastas pela ditadura militar e o neoliberalismo tucano.
Em 1995, quando Fernando Henrique Cardoso assumiu a presidência da República, o Brasil era a 8ª economia do planeta. Quando o renomado sociólogo, depois de mudar a Constituição Federal e conseguir ser reeleito como todos conhecemos, entregou a faixa presidencial ao torneiro-mecânico Lula da Silva, nosso país havia quebrado três vezes e éramos (apenas…) a 15ª dentre todas as economias do mundo. A herança do governo do PSDB foi essa: uma queda de quase 100% em nossa posição no ranking econômico mundial, além de imensa dívida social e um país mergulhado no caos.
Depois de um trabalho seguro, brilhante e vitorioso de soerguimento nacional, além da definição de um modelo eficiente de desenvolvimento com inclusão social e participação de todos os setores da sociedade, o governo do PT tem muito a comemorar e muito ainda a fazer.
Valeu. Valeu a luta e o sofrimento. Quem poderia imaginar que um dia escutaríamos nas TVs e nas rádios e leríamos nos jornais, na internet e nas revistas (mesmo que a contragosto de parte da mídia parcial e partidária…) que o Brasil seria uma das maiores economias do mundo, deixando para trás alguns dos mais poderosos e tradicionais países? Nós, os petistas, que sempre acreditamos na vocação de grandeza de nosso país, os que sonhamos e trabalhamos, ao lado dos brasileiros, para que isso acontecesse.
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