O fim do mundo?
Carissimo leitor, não se preocupe. Não se trata de mais um texto alardeante acerca de especulações e teorias estapafúrdias do calendário Maia e sua suposta previsão de fim dos tempos. Mas sim, da mania cada vez mais crescente do Estado de interferir na vida particular em assuntos sem nexo. Ou melhor, é sobre a ingerência do Estado na vida do cidadão comum, querendo dizer como este deve ou não, por exemplo, criar os seus filhos. Ora, câmara dos deputados aprova a denominada Lei da Palmada, que proibirá os pais de educar aos filhos com um jeito mais duro, entenda-se em bom português: palmadas ou castigo físico. Antes, vou esclarecer duas coisas, primeiro: sou totalmente contrária à violência gratuita e injustificada. Segundo: Voltando à realidade, qualquer pessoa com um mínimo de bom senso sabe, que ao se educar uma criança, por vezes, apenas diálogo não basta. Eu mesma levei palmadas, e castigos, e já disse isso aqui, que jamais me deixaram traumas ou pertubações psicológicas e, ao contrário, me permitiram ter limites e respeito de forma a saber que a minha liberdade e direito, acabam quando começa o dos outros. Será que já não basta a mentalidade de hoje em dia, a individualista, a que prega que todos devem ligar o Foda-se - com o perdão da expressão - e que os demais se danem? Já não basta o ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente - que, tenho minhas suspeitas, foi bolado por legisladores que acreditam viver no reino encantado de Peter Pan, elencando direitos, sem atentar para os deveres. Os jovens que hoje não respeitam nem aos da mesma faixa etária e desrespeitam aos mais velhos e aos pais? Já não chega toda porcaria expressa na mídia, ou onde quer que seja, que ataca a instituição familiar, célula mais importante da vida em sociedade - ou a menos deveria ser - e agora isso? Onde esse mundo vai parar? O que nos restará fazer? Só Deus sabe a resposta... por Lilly |
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