Brasil sem Miséria terá mais 320 mil famílias

 A ministra do Desenvolvimento Social e coordenadora do programa Brasil sem Miséria, Tereza Campello, anunciou nesta quinta-feira que o governo pretende inserir este ano 320 mil novas famílias no programa, cuja principal ação é o Bolsa Família, que por sua vez distribui renda a 13,3 milhões de famílias brasileiras. O número de novas inclusões é menor do que o total de ingressos no ano passado (407 mil). Segundo a ministra, a meta do Brasil sem Miséria é tirar 16 milhões de pessoas da extrema pobreza até 2014. O governo estima que desde o início do Bolsa Família, 28 milhões pessoas deixaram a condição de extrema pobreza.

Outra medida anunciada é que oito estados e o Distrito Federal fizeram parcerias com o governo federal para complementar o benefício do programa pago a 450 mil famílias: Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Amapá e Rondônia. A média do incremento estadual é de R$ 80, que se soma ao benefício médio do Bolsa Família, de R$ 120. O Rio foi o primeiro estado a aderir e já vem pagando o complemento desde outubro do ano passado.

- Nós estamos muito satisfeitos com os resultados, a presidente também. Como a presidente mesmo disse, estamos muito satisfeitos, mas precisamos e queremos fazer mais - disse a ministra.

Tereza deu estas informações após sair da primeira reunião de planejamento do governo este ano para discutir metas da área social para 2012. Além de Tereza, participaram do encontro os ministros da Educação, Fernando Haddad, da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante (que na próxima semana assume o lugar de Haddad), do Planejamento, Miriam Belchior, da Saúde, Alexandre Padilha, do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, da Comunicação, Helena Chagas e representantes do Ministério da Fazenda.

Segundo a ministra Tereza Campello, Dilma determinou que as ações do Brasil sem Miséria tenham as crianças como foco. Por conta disso, o novo benefício que passou a ser dado no ano passado para 130 mil gestantes e nutrizes, este ano pretende chegar a 270 mil mulheres grávidas e que estejam amamentando.