Ele disputava a indicação da sigla com o secretário estadual de Energia, José Aníbal, que recebeu 31% ou 1.902 votos dos filiados, e com o deputado federal Ricardo Tripoli, que teve a preferência de 16% ou 1.018 votos. Os brancos ou nulos somaram 133.
A eleição interna da sigla aconteceu simultaneamente nos 58 diretórios zonais, das 9h às 15h, e a apuração, na Câmara Municipal de São Paulo. Participam da votação 6.229 tucanos. O número total de filiados aptos a votar é de 20,5 mil.
Com o resultado, Serra passa a ser oficialmente o único pré-candidato do partido na corrida eleitoral pela prefeitura.
O ex-governador volta a disputar a cadeira de prefeito após ter renunciado ao cargo em 2006 para disputar o governo do Estado. Na época, o atual prefeito, Gilberto Kassab (PSD), então seu vice, assumiu a administração municipal.
A entrada de Serra na disputa interna foi tardia, a menos de uma semana da data inicial da consulta interna, e causou um racha no partido. Os dois outros pré-candidatos foram contra o adiamento das prévias, que estavam marcadas para o dia 11 de março.
Outros dois candidatos, os secretários Bruno Covas (Ambiente) e Andrea Matarazzo (Cultura), desistiram da disputa interna em favor de Serra.
Ao anunciar sua inscrição nas prévias, o ex-governador disse que entrava na disputa para atender a um "chamado da própria consciência".
Em carta, Serra previu uma eleição de duas visões distintas de Brasil, de administração dos bens coletivos e de democracia.
"São Paulo é a maior cidade do Brasil e é aqui, neste ano, que se travará uma disputa importante para o futuro do município, do Estado e do país."
da Folha.com
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