A medalha Rio Branco

do O Escritor

E o que passa na mente numa hora destas?

A lembrança de um tempo em que era um só contra a mais poderosa máquina de moer reputações da nossa História.

Os ataques sórdidos contra a família.

As jogadas baixas, algumas explícitas, outras anônimas, contra quem se indignava com os rumos da própria profissão.

A perspectiva de, numa eventual derrota (ou vitória do mais famoso morto-vivo da Política nacional), encarar uma vingança cruel.

A força para continuar o combate, diariamente, extraída sabe-se lá de onde.

E o jogo mudando a favor, mas muito, muito lentamente.

Até que...

O "Será que vale a pena?" virou "Valeu!"

Para todos, a lição: receber medalha é fácil, merecê-la é que são elas.

Basta uma pergunta para avaliar o feito simbolizado pela pequena e singela condecoração: Você teria coragem de fazer o que ele fez?

Eu, sinceramente, não.

Na semana em que #VejaBandida chegou ao segundo lugar nos TTs mundiais do Twitter, é importante lembrar que a satisfação cívica de muitos sempre dependeu e dependerá do sacrifício cívico de poucos.

Coisas da História.

Agradecimento de Luís Nassif

Prezado O Escritor, não sei quem é você. Mas obrigado pela percepção aguda do que se passou. Ainda bem que tenho uma família forte, que soube entender, apoiar e me perdoar pelo que passou.

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