Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais salvará vidas

 A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (13), no programa de rádio Café com a Presidenta, que o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado na última quarta-feira (8), vai ajudar a salvar vidas pois permitirá que o governo se antecipe quando ocorram desastres naturais, tais como inundações, deslizamentos de terra e secas prolongadas.

"Vamos investir mais de R$ 18 bilhões, até 2014, para fazer as obras de prevenção, para comprar equipamentos, monitorar as áreas em situação de risco e, junto com os governos estaduais e as prefeituras, fazermos os alertas sobre a proximidade de um desastre natural, de uma chuva muito forte, por exemplo, com risco de inundação. Esse plano vai ajudar a proteger a população de todas as regiões do Brasil, tanto dos efeitos das chuvas como dos efeitos da seca muito intensa.", disse.

No programa, a presidenta explicou que o governo está mapeando 821 cidades, de todas as regiões do Brasil, que são as que mais sofreram com desastres naturais nos últimos 20 anos. Esse mapeamento, segundo Dilma, além de permitir que as comunidades de regiões afetadas por desastres naturais se previnam, vai contribuir com a avaliação de quais investimentos precisam ser feitos pelo governo para evitar as tragédias.

"Reservamos mais de R$ 15 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, para essas obras, que serão feitas em parceria com os estados. É o caso de contenção de encostas e drenagem na região serrana do Rio de Janeiro e na região da Bacia do Paraíba do Sul, na Baixada Campista. Ao mesmo tempo, nós vamos selecionar um conjunto de obras, e isso vai beneficiar estados como o Rio Grande do Sul, o Paraná, São Paulo, a região metropolitana de Salvador, do Recife, de Fortaleza, o estado do Maranhão, o Amazonas, a região metropolitana de Vitória e o Piauí", afirmou.

Para possibilitar esse trabalho de mapeamento, monitoramento e avaliação das áreas de risco, o governo vai adquirir nove radares meteorológicos, 286 estações hidrológicas e 4.100 pluviômetros. A presidenta destacou, ainda, o investimento na formação de especialistas, com a criação das forças nacionais de Emergência e a do Sistema Único de Saúde, que reúnem geólogos, hidrólogos, assistentes sociais e profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros.

"Todos sabemos que não podemos controlar a natureza, as chuvas fortes ou a seca, mas nós podemos, sim, e estamos usando a nossa capacidade de investimento, tecnologia de ponta e a união com governos estaduais e municipais para diminuir os efeitos e os prejuízos que esses desastres naturais causam à população", disse.



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