Eleonora Menicucci: “Precisamos, dentro de todos os partidos, enfrentar essa questão de financiamento. Ele tem que ser paritário para homens e mulheres”.
Comentário:
Liderança, talento, competência, são qualidades que não se criam por decreto. Dotar mais verbas para qualquer atividade não significa, necessariamente, que haverá retorno. O dinheiro do pré-sal, aplicando em escolas de Cabo Frio não trouxe imediata melhora do ensino. O Brasil entrou de cabeça nessa questão da reserva de mercado. Todo mundo quer sair com o pires na mão: a indústria nacional, os estudantes, os afrodescendentes, as mulheres. Somos o país dos coitadinhos. A mulher tem de mostrar qualidades para a vida pública antes de pleitear financiamento. Dilma começou a fazer política nos bancos escolares. A Manuela D’Ávila idem. Os partidos são entidades de direito privado e seus objetivos são políticos, não sociais, ou benemerentes. Não irão investir se não vislumbrarem a possibilidade de retorno. As mulheres estão batendo na porta errada: partido não é governo. Se quiserem obter financiamento terão de mostrar seu cacife político, sua liderança, seu currículo. Dindim de graça não vão conseguir.
Marcelo Matos
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