O livro que leva este título acaba de ser lançado, mas já tem uma longa história: começou a ser pensado em Guapimirim /2005, em uma reunião de profissionais que queriam refletir sobre suas experiências, ao enfrentar o processo de envelhecer. O debate se estendeu desde então, entre reuniões e conversas (in)formais e finalmente se concretizou nesta coletânea, da qual muitos participaram.
Para apreender a complexidade da temática, esta foi abordada desde diversas dimensões.
Na dimensão social, Lucia Ribeiro aponta transformações que possibilitam aos idosos uma melhor qualidade de vida, apesar do persistente preconceito; na físico-biológica, Maria José dos Santos indica mudanças sempre permeadas pela subjetividade; já no aspecto psicoanalítico, Fernando Rocha mostra a coexistência de reações de medo e de tristeza pelas perdas, com o surgimento de elaborações criativas; e, finalmente, Leonardo Boff, na dimensão filosófico-espiritual, enfatiza o polo da interioridade, com sua possibilidade de crescimento indefinido, vendo a morte como a passagem para uma vida plena. Continua>>>
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