Os motivos para esta medida de caráter excepcional são os seguintes:
Em Janeiro de 2003, as organizações populares apossaram-se do poder executivo por meio de uma eleição. Os tucademos foram destronados, as autoridades do Executivo Federal e dos Estados afastados do governo, respeitando-se, portanto, a vontade popular. O sucesso da eleição no sentido material assegurou a seus progenitores garantir a ação da lei. Essa asserção era sabida e conscientemente mentirosa.
Em conseqüência dela, todavia, estas acusações mentirosas feitas no interesse dos nossos antigos inimigos levaram à mais severa opressão de todo povo brasileiro e à quebra das garantias que nos foram dadas pela Constituição, e assim lançaram o Brasil, isto é, as classes trabalhadoras do povo brasileiro, a uma época de infinita desgraça. Todas as promessas feitas pelos homens de Janeiro de 2003, caso já não tenham sido feitas propositadamente, se comprovaram não menos como malditas ilusões. Em seu conjunto, as “conquistas da eleição” foram agradáveis a uma pequena parcela de nosso povo, porém, para a esmagadora maioria, pelo menos enquanto esta tinha que ganhar seu pão de cada dia pelo próprio esforço, foram infinitamente tristes.
Que aqui os partidos e homens responsáveis por este desenvolvimento procurem milhares de amenidades e desculpas, num impulso de auto-preservação, é compreensível. Todavia, comparando-se de forma isenta os resultados médios dos últimos dez anos com as promessas proclamadas na época, o balanço é negativamente destruidor para os responsáveis deste crime sem paralelo na história brasileira.
Nosso povo sofreu uma queda do nível de vida em todas as áreas no decorrer dos últimos 10 anos…
Outra característica marcante destes 10 anos foi que, excetuando algumas variações naturais, a linha de desenvolvimento apontou constantemente para baixo. Este reconhecimento deprimente foi uma das razões da aflição coletiva. Ela exigia a visão sobre a necessidade da recusa completa das idéias, organizações e das pessoas, sobre as quais começou a pesar com justiça sua responsabilidade por esta situação de desgraça.
Os apedeutas, petralhas, nazi-petralhas e lulistas são os responsáveis por todas as desgraças que assolaram o país desde 01 de Janeiro de 2003. Como é de conhecimento universal antes desta data desgraçada - 01/01/2003 -, no Brasil não existia:
- Analfabetismo
- Concentração de renda
- Desemprego
- Fome
- Violência
Porém, achando que ainda era pouco, sabe o que ele inventaram a Corrupção.
Assim não pode, assim não dá, isso é demais. Urge que nós - Homens de Bem da Nação -, novamente apliquemos a Nação - mais uma vez -, "um mal necessário". E como, por enquanto não podemos contar com as forças armadas - Exército, Marinha e Aeronáutica -, que façamos uso da imprensa - Globo, Folha, Veja e Estadão - e do Poder Judiciário - Procuradoria Geral da União - e do STF - Supremo Tribunal Federal -. Leia mais>>>>
Este discurso é uma obra de ficção. Mas, qualquer semelhança com nomes, fatos ou situações não é mera coincidência.
PERIPÉCIAS:
ResponderExcluirComeçando as peripécias de um jovem de classe média pobre, apresento uma situação de alto risco. Colegas reclamavam que os traficantes de drogas estavam cobrando caro pela mercadoria, um grupo de usuários juntaram um dinheiro e pediram para o Ubiratan ir até Bauru comprar o produto, isso porque lá estava mais barato. Dentre aqueles que colaboraram com o dinheiro estavam filho de empresário, de político, Juiz de Direito e outros. O Ubiratan tinha uma variante com placas do Rio de Janeiro, carro da moda, no dia marcado para viajar convidou o Gaita, Zé Roberto, Argeo e eu, subimos no carro e seguimos viagem. Já na cidade seguimos para o bairro onde tinha o produto, com todo cuidado o Ubiratan conversou com o “comerciante” e fechou negocio, comprou cinco quilos de cânhamo. Até ai corria dentro dos conformes, quando pegamos a estrada de volta num posto policial fomos parados e os guardas mandaram abrir o porta malas, foi ai que depararam com uma Urca e uma mini Metralhadora que seriam usadas para eventual falta de dinheiro, mas não foi necessário. Os polícias se assustaram com o poder de fogo das armas em questão, num descuido entraram na sala do posto, muito rapidamente subimos no veículo e o Ubiratan saia em alta velocidade. Porém, os guardas pegaram a viatura e saíram atrás, mas como o carro imprimia maior velocidade, o Ubiratan pediu para quem esta atrás para abaixarem sobre o banco e o Gaita colocou uma camiseta na cabeça fazendo papel de mulher e, na velocidade deu um cavalo pau e voltou pela outra pista. Passamos de encontro à viatura policial e os guardas não reconheceram as pessoas que estavam no veículo, no caminho o Ubiratan pegou uma estrada vicinal. Nessa estrada rodamos muito até que saímos numa cidadezinha, mas ela tinha um obstáculo para atravessar para o outro lado que dava para outra cidade, tinha que atravessar sobre uma balsa numa lagoa de dimensões grandes. Aguardamos nossa vez até que a balsa chegou, mas por incrível que pareça sobre a balsa havia uma viatura policial, nesse momento todos ficaram preocupados em ser detidos, no entanto só foi o susto já que os polícias foram embora sem nos importunar. Chegamos do outro lado e seguimos viagem, passamos por diversas fazendas, matas burros e obstáculos em geral, após duas horas de fuga fomos sair na represa do broa, uma lagoa turística próximo a São Carlos, foi um alivio geral, descansamos e tomamos um banho na lagoa e seguimos viagem para nossa cidade. Tivemos muita sorte e iniciativa do Ubiratan para não sermos presos, quanto o produto, ele foi parar num rio perto de Bauru, caso fossemos preso a pena seria somente por porte de arma.
CINEMA:
No cine Avenida estava passando o filme dos Beatles, o qual estava fazendo o maior sucesso entre a juventude da época. Num final de semana resolvi assistir a película, vesti a melhor roupa, como estava fazendo frio vesti uma blusa branca de Ban-Lon confeccionada em malha sintética última moda naquele tempo. A vila em que morava ainda não tinha asfalto, por essa razão sujei os sapatos de barro, quando chequei na praça Oswaldo Cruz tirei um lenço do bolso e limpei os “butes”, como a chuva aumentou de intensidade fui obrigado a correr para não se molhar, ao chegar à frente da bilheteria escorreguei e fui ao chão, levantei-me todo constrangido e tentei limpar o Ban-Lon, mas infelizmente a sujeira penetrou no tecido. Para não ficar com a roupa suja no interior da sala de espetáculos, voltei para casa todo chateado e não mais retornei para o cinema, a fim de assistir o filme do ano.Continua amanhão....