Poema em linhas curvas

Nyemahier e algumas Pessoas não são assim:


Conheço quem leva porrada.

Eu não conheço ninguém que tenha sido campeão em tudo.


Eu, reles, porco, vil, eu sempre parasita, sujo.

Eu, que não tenho tomo banho, eu ridículo, absurdo.


Eu que não enrolo os pés nos tapetes das etiquetas.


Eu que sou grotesco.


Eu que não sou  mesquinho, submisso e arrogante.

Eu que não aceito enxovalhos.


Eu que não calo, sou ridículo.


Eu, que sério, sou cômico.


Eu, que sinto o piscar de olhos das putas.


Eu, que tenho pedido emprestado sem pagar.


Eu, que revido.


Eu, que não sofro angústia das coisas ridículas.


Eu verifico que tenho par nisto tudo neste mundo.


Todo mundo que conheço e que fala comigo tem atos ridículos, sofrem mangação.

Nunca foram príncipes na vida…

Um comentário:

  1. MARCO ANTÔNIO LEITE DA COSTA22 novembro, 2012

    VAMPIRO

    O VAMPIRO da madrugada esta esperando uma oportunidade para
    sorver meu sangue contaminado com HEPATITE “C” adquirida
    numa transfusão de sangue em 1986.
    O VAMPIRO vai quebrar a caveira quando estiver absorvendo meu sangue,
    vai se contaminar todo, na sua casta a medicina ainda não descobriu
    uma vacina que salve aqueles que foram escolhidos pela maré de azar. /
    O “vamp” terá um pequeno tempo de vida, o fígado vai endurecendo pela cirrose, /
    sua cor aos poucos vai mudando, para sua cafifa não terá o Dr. Baia para
    fazer um transplante de órgão para que tenha um pouco mais de sobrevida /
    neste complexo satélite que não tem fim, somente os seres viventes.
    Não sou VAMPIRO, porém fui contaminado pela falta de cuidados com o sangue que /
    era coletado naquele período, nada fiz, mas por imposição da eterna incompetência de
    governantes que só se preocupavam com os “cabeças-secas” da época, hoje carrego o vírus de tal moléstia.
    Tenho visto uma luz no final deste túnel chama-se Dr. Baia, o grande mestre de FÍGADOS, com isso, espero viver mais uns cem (100) anos.

    ResponderExcluir