Tudo continua igual


Tudo continua igual neste grande hospício onde abriga milhões de loucos “normais” e aqueles que são loucos doentes, nada muda, continua sempre  igual.
O astro rei está sempre brilhando.
A  lua que não tem luz própria mas usa a luz do sol que  apresenta a luz cinzenta para os namorados e enamorados usarem.
O mar com sua imensidão de água sustenta a humanidade com sua variedade de peixes.
No mundo humano também nada muda, A  justiça condena, a polícia prende,  já o ladrão rouba e o político se corrompe.
No esporte o juiz apita errado, o centro avante faz o gol e a torcida vibra a  cada lance.
Tudo continua igual neste planeta sem fim. O médico opera, o enfermeiro cuida do acamado. O advogado defende o réu que matou seu semelhante. O morador de rua sofre com as intempéries da temperatura, chuvas, ventos e umidade.
O mundo continua igual, igual, igual, ou seja, não muda. O semáforo fica vermelho, o carro passa em alta velocidade e o pedestre é atropelado e morre. O homem come, bebe, deita, levanta, sobe, desce, vai, vem, trabalha, descansa, entre outras necessidades diárias. Como se nota nada muda na terra do errante homem de carne, osso e cérebro deformado pela ignorância.
A arvore é verde, o mar azul, a terra castanho e o mundo redondo...
O nenê chora, suga o leite da mamãe, dorme e faz xixi na fralda...
Nada muda, tudo continua igual no quartel general do asilo de loucos.
No fim tudo acaba em pizza de morte.
Viva Che  Guevara, beatles e Rolling Stones.
Marco Leite

Um comentário:

  1. MARCO ANTÔNIO LEITE DA COSTA21 novembro, 2012

    VOCÊ

    Você sobe, você desce;
    Você entra, você sai;
    Você vai, você vem;
    Você corre, você anda;
    Você dorme, você acorda;
    Você lava o rosto, você enxuga;
    Você tira a roupa, você deita e transa;
    Você põe a pasta na escova, você guarda a pasta;
    Você toma café, você não toma leite;
    Você come beterraba, você não devora abobrinha;
    Você raspa a barba, você deixa a buço grande;
    Você come, você evacua;
    Você vai no baile, você dança;
    Nós vivemos, nós morrer;
    Começo, meio e fim de tudo neste mundo cheio
    de contradições. O homem vive em eterno conflito
    interno, com suas incertezas e medos do desconhecido.


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