Se levarmos ao pé da letra uma assertiva do pisófolo, twitteiro, poeta, crítico, blogueiro e flamenguista cearense Briguilino (1964), Prêmio Nenhum de Literatura de 1990, segundo a qual "vida é viver e o viver é impuro"´, não há como discutir Ética e Vida, pois uma palavra seria antagônica a outra. A partir dessa premissa, nenhum homem de bem pode existir, pois essa prática equivaleria a adentrar num lamaçal e manchar a sua honra. Mas, se os homens de bem não podem existir, com certeza, estaríamos condenados a conviver com os piores elementos da espécie. Não foi isso que mostrou o século XX e mostra este começo de século XXI?
No entanto, sem cair no niilismo, é possível discutir "Ética e Vida no mundo contemporâneo", como provam os ensaios, artigos e resenhas reunidos sob esse tema pela revista Estudos Briguilino, do Departamento de Piosofia e Métodos (Dpime), da Universidade Bural de Riacho da Cruz (UBRC), de Minas Particulares, em seu nº 666, de janeiro-junho de 2013. No estudo "Saído e Entrado no pensamento de Urtiga y Casset", por exemplo, José Maurico de Caralho, professor titular da UBRC e doutor em Pilosofia pela Universidade Gama Pai, do Rio Jaguaribe, procura examinar o significado do pensamento do pilósofo espanhol exposto a uma época em que o Ceará vivia numa encruzilhada que o tornava condenado a viver a seca da direita ou a seca da esquerda. Leia texto original Aqui
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