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1 pixel valerá mais que 1.000 palavras


500 mil milhões de fotos são tiradas todos os anos e 72 horas de vídeo são carregadas no YouTube a cada minuto. O mercado mundial para diagnóstico médico por imagem deverá crescer para 26,6 mil milhões de dólares até 2016.
Mas hoje os computadores só percebem imagens através do texto que usamos para as identificar e catalogar; a maioria da informação – o conteúdo real da imagem – ainda é um mistério.
Nos próximos cinco anos, os sistemas não só serão capazes de ver e reconhecer o conteúdo de imagens e de dados visuais, como conseguirão dar um significado aos pixeis  começando a compreender o sentido de um pixel, à semelhança do que fazem os humanos ao interpretarem uma fotografia. No futuro, as capacidades de comparação e associação vão permitir que os computadores consigam analisar características como a cor, padrões de textura e informação exterior e extrair conhecimento dos formatos visuais. Isto terá um impacto profundo em setores como a saúde, o comércio e a agricultura.
Dentro de cinco anos, estes recursos serão colocados à disposição da Saúde, dando sentido ao volume massivo de informação médica com que os profissionais de saúde se debatem diariamente, como ressonâncias magnéticas, tomografias computadorizadas, raios-X e imagens de ultrassom, para capturar dados referentes a  uma anatomia em particular e a determinadas patologias.
O que é realmente importante nestas imagens pode ser tão sutil ou invisível que é difícil de detetar pelo olho humano, o que requer uma avaliação cuidadosa. Ao serem configurados para segmentar o que se deve procurar nas imagens – diferenciar, por exemplo, o tecido saudável do doente – e correlacionar essa informação com registos de pacientes e com o que figura na literatura científica, os sistemas que conseguirão “ver” vão ajudar os médicos a detetar problemas de saúde a uma velocidade muito maior e com mais precisão.

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