2013: a hora do PT

Os fatos caminham à frente das idéias. Mas é preciso ajudá-los com a materialidade destas  para que a história possa girar a sua roda e sancionar  os novos  sujeitos  que por sua vez vão protagonizar  os  fatos fundadores  do período seguinte. Assim sucessivamente. 

O nascimento de um partido  -- um verdadeiro partido --  representa de certa forma a fusão desses diferentes momentos. É ao mesmo tempo um fato, uma ideia e um sujeito. Mas até quando? 

A pergunta  reverbera o divisor vivido hoje pelo PT.  Em que medida o partido ainda reúne energias para ser o portador do tríplice mandato da história? Não se trata de questão particular aos petistas. Ela fala  à  democracia e ao destino do desenvolvimento brasileiro na próxima década. 

As dificuldades são imensas. 

O assalto às lideranças petistas na AP 470 é um sinal da ofensiva de vida ou morte do conservadorismo. Mas os trunfos não são menores. 

O novo é Márcio Pochmann na direção da Fundação Perseu Abramo, para fazer desse tink thank petista,finalmente,um centro estratégico de reflexão de esquerda. 

O novo é a caravana da cidadania de Lula,  a partir de fevereiro próximo.


O novo é a mídia alternativa. 

O novo é Fernando Haddad em SP.

O novo é fazer da maior metrópole brasileira um laboratório de renovação de políticas e práticas públicas, de abrangência e ousadia equivalentes ao tamanho do anseio progressista brasileiro. LEIA MAIS AQUI