Os fatos caminham à frente das idéias. Mas é preciso ajudá-los com a materialidade destas para que a história possa girar a sua roda e sancionar os novos sujeitos que por sua vez vão protagonizar os fatos fundadores do período seguinte. Assim sucessivamente.
O nascimento de um partido -- um verdadeiro partido -- representa de certa forma a fusão desses diferentes momentos. É ao mesmo tempo um fato, uma ideia e um sujeito. Mas até quando?
A pergunta reverbera o divisor vivido hoje pelo PT. Em que medida o partido ainda reúne energias para ser o portador do tríplice mandato da história? Não se trata de questão particular aos petistas. Ela fala à democracia e ao destino do desenvolvimento brasileiro na próxima década.
As dificuldades são imensas.
O assalto às lideranças petistas na AP 470 é um sinal da ofensiva de vida ou morte do conservadorismo. Mas os trunfos não são menores.
O novo é Márcio Pochmann na direção da Fundação Perseu Abramo, para fazer desse tink thank petista,finalmente,um centro estratégico de reflexão de esquerda.
O novo é a caravana da cidadania de Lula, a partir de fevereiro próximo.
O novo é a mídia alternativa.
O novo é Fernando Haddad em SP.
O novo é fazer da maior metrópole brasileira um laboratório de renovação de políticas e práticas públicas, de abrangência e ousadia equivalentes ao tamanho do anseio progressista brasileiro. LEIA MAIS AQUI