Viver como pobre é triste desgastante e monótono.
Viver sem emprego é apenas um sofrimento a mais no nosso cotidiano.
Viver nas favelas, nas ruas e nos guetos do mundo, trás um desconforto humano que nos atinge no âmago da alma.
Nossos filhos são marginalizados por uma pequena elite que domina o sistema sujo conhecido pela alcunha de capitalista.
Nossos crianças andam pelas esquinas das ruas das cidades vendendo bagulhos.
Cidades cujos bairros de bacanas e as ruas do comercio são cuidadas com todo esmero pelos buchas de canhão da burguesia nacional.
Crianças que não tem acesso a escola, médico, dentista e outras necessidades básicas.
Nossos jovens não tem formação profissional, por este Motivo não arrumam um emprego que possa sustentá-lo de forma adequada.
Esse estado de coisas acaba levando o jovem a ser laranja no tráfico de drogas, a qual é distribuída pelos grandes tubarões vida, vida marginal, que nos mantém no rol do anonimato.
Canto a vida que tem como final uma morte na miséria absoluta.
Marco Antônio Leite
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