“Eu só queria fazer um alerta. Estamos vivendo um momento muito difícil nessa transição, nessa continuidade do nosso projeto. O tom mudou nos últimos tempos. Na medida em que nós começamos a mexer com o capital, a baixar juros, a mexer com energia elétrica, a diminuir lucros, o humor mudou completamente.
A imprensa, vocês sabem, basta ler o editorial de cada dia, quem lê os jornais têm a impressão de que o Brasil está indo à bancarrota, que a política economia está quebrada, que a energia elétrica vai faltar, que tem apagão. Vai ser assim o ano todo, até o ano que vem.
E governar não é só fazer obras físicas ou sociais, governar é também disputar um projeto. Por isso eu queria alertar que é muito importante que a gente não baixe a cabeça, não aceite a pecha de que o PT é o partido que inventou a corrupção, governa mal ou é o partido da boquinha.
É o contrário. Fomos nós que tivemos a coragem de criar uma nova cultura política no País, fomos nós que introduzimos a transparência. Somos um exemplo do contrário, de como fazer política como serviço e não como carreira.
Então vamos para o debate político em cada cidade, em cada lugar, em cada espaço, vamos ocupar. Vamos ao combate porque só assim vamos fazer frente a essa grande oposição, a essa tentativa de desestabilizar, de acabar com o nosso projeto, particularmente em relação à eleição do ano que vem.
É um tempo de muita luta, em que agente tem que combinar o trabalho direto, na prática, com o embate político”.