É hora de medidas mais duras para reduzir os juros bancários
Apesar do juro cobrado ao consumidor ter caído em 2012, é evidente que ainda vamos mal nesse assunto. A redução não acompanhou nem de longe queda da Selic. Vejam só: de janeiro a dezembro, a Selic caiu de 10,5% para 7,25% ao ano. Já a média de juros cobrados no cheque especial e no empréstimo pessoal teve queda de 0,12 ponto em 2012 na comparação com 2011. A taxa média ficou em 5,54% ao mês, segundo o Procon-SP. Notem bem, ao mês.
Fica claro que são necessárias medidas mais diretas e duras das autoridades. Com a palavra, o Banco Central e o Ministério da Fazenda.
É preciso regular cada vez mais o setor bancário, as tarifas, os juros cobrados fora da linha básica internacional de spread, a atuação nas áreas de seguro, saúde e previdência privada.
Os bancos têm que servir ao setor produtivo e ao consumo, financiando a produção e o comércio – e não ao contrário, como ocorre em nosso país.
Já é hora de medidas para além da concorrência que os bancos públicos começaram a impor no mercado financeiro, monopolizado e cartelizado.
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