Jornalismo na UTI


Na última sexta feira, a editoria Poder, do jornal Folha de São Paulo, publicou 6 matérias. A primeira, sobre a votação da Lei dos Portos, dividida em algumas sub-retrancas. A mais importante descrevia a votação e as reações suscitadas, com informações que já haviam sido abundantemente exploradas no dia anterior - inclusive pela Folha online.
No Estadão, reduziram-se cadernos, notícias e equipes.
***
Historicamente, o produto "notícia" sempre se baseou em poucas variedades de embalagens. Nos jornais mundiais de maior peso, formadores de opinião, buscava-se diferenciar do produto "entretenimento". Para tanto, recorria-se a um estilo sóbrio, a um conteúdo analítico privilegiando o conceito de relevância.
Graças a isso, preservaram um público exigente, formador de opinião, que demanda do jornal o tratamento objetivo dos fatos e o exercício racional da análise - independentemente da linha política do jornal.
***
No caso brasileiro, desde os anos 90 os grandes jornais decidiram investir na notícia "entretenimento" e se valer dos recursos da dramaturgia como parte central da sua operação.Leia mais »

Nenhum comentário:

Postar um comentário