A democracia deve ser exercida ali onde está o poder. Não há nada mais precioso na vida de uma Nação do que o momento em que o poder se define nas ruas. Assegurar que ele seja um poder democrático é a tarefa mais urgente no Brasil nesse momento.As forças progressistas, preocupadas com os rumos das legítimas manifestações de massa em todo o país, tem uma tarefa simples, prática, urgente e incontornável. Reunir-se em todos os fóruns possíveis para exercer a democracia dando-lhe um conteúdo propositivo. Conversar sobre o Brasil. Entender o momento vivido pelo Brasil. Formular e reforçar linhas de passagem entre o país que já temos e aquele que queremos. Como bem disse a Presidenta Dilma em seu discurso, 6ª feira: ‘Precisamos oxigenar o nosso sistema político. É a cidadania , e não o poder econômico, quem deve ser ouvido em primeiro lugar'. É preciso dar organicidade a esse princípio. Os valores que vão ordenar a travessia para o novo ciclo do desenvolvimento brasileiro estão sendo sedimentados nos dias que correm. As forças progressistas devem participar ativamente da carpintaria que definirá essa moldura histórica. Como? Organizando-se para ir às ruas. Reunindo-se previamente para conversar sobre o Brasil. Em núcleos de base dos partidos, nos diretórios, sindicatos, nas ONGs, nos locais de trabalho, nos círculos de vizinhança, nas escolas, nos condomínios, com a turma do futebol e a do facebook. Na 6ªfeira, por exemplo, cerca de 800 pessoas, representando 80 entidades, reuniram-se no Sindicato dos Químicos, em São Paulo, à convite do MST. Em pauta: mobilizar um milhão de pessoas na capital, em defesa de um Brasil onde a democracia participativa paute o destino da sociedade e o futuro do desenvolvimento. Neste sábado, na Casa da Cidade, mais de 200 intelectuais, sindicalistas e integrantes do PSOL, PSTU, PT reuniram-se com igual espírito. (LEIA MAIS AQUI)
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