Com candidatos como Aécio e Serra a oposição não tem chance, ainda mais tendo uma figura como FHC como conselheiro. O PSDB realmente respira por aparelhos. O DEM não existe. Eduardo Campos vai bater na porta de Dilma (acho até que já bateu). Joaquim Barbosa não vai ser candidato, a menos que seja menos inteligente do que julgo que é. Mas um homem com o perfil dele, mesmo não tendo na inteligência um aliado forte (sensibilidade então, zero), não vai abandonar um cargo que lhe permite ser o que é e se aventurar em algo dessa magnitude só porque uma mosca lhe mordeu.
Para Dilma, o adversário a enfrentar é Marina. Se Dilma se permitir voltar a ser quem imaginamos que ela é, bate Marina fácil. Se em 2010 Dilma não tomou conhecimento dela, agora, mais experiente e conhecendo mais ainda os males que afligem o país, as chances de Marina não são grandes. A sua inconsistência é chocante. Nesse panorama, teria o apoio da mídia (que estaria sem opção) e o apoio dos evangélicos, algo sempre a se considerar, mas que, ao mesmo tempo, pode prejudicar pelo fundamentalismo existente, tratando-se de um país como o Brasil.
Está nas mãos de Dilma, de Lula e do PT. Dá para reverter sem grandes dificuldades, mas não com o atual comportamento de Dilma. Pelo comportamento que ela deixa transparecer, a impressão que se tem é que não está conseguindo enxergar fatores que claramente a prejudicam, como permitir à Globo mandar no país (na verdade sempre mandou, mas agora escancarou) e deixa-la acuada todo o tempo e a insistência com alguns dos seus ministros.
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