Não poderia sair em pior momento para a oposição a pesquisa que o IBOPE/O Estado de S.Paulo divulgaram e publicam hoje – os demais jornalões também – com a queda de seis pontos percentuais da ex-senadora Marina Silva (Rede Sustentabilidade, à espera de registro), de 22% para 16% na preferência do eleitorado brasileiro.
Já a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, saltou de 30% para 38% na escolha dos eleitores para a corrida presidencial de 2014 e ampliou sua vantagem sobre a 2ª colocada, Marina, de 8 para 22 pontos percentuais.
Esta péssima pesquisa para Marina e a oposição vem num momento político crucial para ela, quando seu partido não consegue o mínimo de assinaturas (492 mil, conseguiu só 440 mil) para se registrar e a senadora dedicou a semana a uma peregrinação de gabinete em gabinete de ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) implorando pela legalização da Rede Sustentabilidade de qualquer jeito.
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A pesquisa, salta aos olhos, também não traz boa notícia para o candidato tucano a presidente, senador Aécio Neves (PSDB-MG), já que ela foi feita depois dos programas de rádio e TV nos Estados e da rede nacional que o tiveram como principal estrela – na rede nacional, aliás, ele foi o único a aparecer. Mesmo assim, o tucano oscila e cai de 13% para 11% na preferência dos brasileiros.
E Aécio ainda tem sobre a cabeça uma espécie de espada, o agora enigma José Serra, que enrolou sobre o que fará no ano que vem, depois passou a exigir prévias que os tucanos já se encarregaram de inviabilizar, depois conversou com o PPS, encerrou as conversações, voltou a conversar agora…
Resultado: Serra entrou em outra fase de mutismo, os tucanos ficam sem saber se ele sai ou fica no PSDB, sem saber o que ele vai fazer. E têm de aguardar o 5 de outubro, data limite para filiação partidária de quem vai concorrer à eleição do ano que vem.
Ruins, também, para Eduardo Campos
Por fim a pesquisa traz a queda de 5% para 4% dos eleitores do presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Justo num momento em que seu partido perde um governador, Cid Gomes, do Ceará, os deputados estaduais e federais cearenses que o acompanha e ex-deputados como Alexandre Cardoso, importante, histórico no PSB e agora prefeito de Duque de Caxias (RJ).
Conclusão para Eduardo Campos: seu partido não tem consenso sobre sua candidatura ao Planalto em 2014, além de colocar em risco a reeleição de pelo menos 3 dos 6 governadores do PSB: os do Espírito Santo, Renato Casagrande; Paraíba, Ricardo Coutinho; e Piauí, Wilson Martins.
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