Eleição 2014 - O mesmo baile com roupas novas

Ano que vem teremos uma eleição bem interessante. A oposição fracassada procura desesperadamente uma boia de salvação.

O PSDB está irremediavelmente atrelado a âncora do FHC. Aécio precisa mas não quer se livrar da âncora fernandista. Pagará um alto preço se mantiver esta linha suicida.

O que sobra para a oposição com a falência dos corvos tucanos? O opróbrio ou jogar bingo marcado com milho n'alguma quermesse do interior...

A não ser que encontrem a boia de salvação em novas personagens, vazias de conteúdo e dispostas a assumir o papel que outrora fora de FHC e do Serra.

Aí é que entra como uma luva a chapa Eduardo Campriles e Marina Radonski.

Afinal de contas, quem melhor para acabar com o 'chavismo' do PT do que alguém saído das entranhas do 'chavismo' do PT?

Quem melhor para cravar o punhal da traição no coração do Luiz Inácio, pelas costas, do que duas figuras que cresceram e criaram densidade alimentadas justamente pelo próprio Luiz Inácio?

O objetivo primeiro da chapa Eduardo Campriles/Marina Radonski é assumir o papel que hoje é do PSDB, e contar com o apoio dos mesmos num eventual segundo turno, contra Dilma Hugo Rousseff Chávez e o PT.

A direita vem em 2014 com duas candidaturas. A oficial e a oficiosa. A tradicional e a disfarçada. A do 'Império Português' e a de Joaquim Silvério dos Reis.

E ambas com um único objetivo, destruir o legado construído desde 2003 pelo povo brasileiro, por intermédio do Partido dos Trabalhadores, de Dilma e de Lula.
Diogo Costa

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