Itaú arma rede para embalar blablarina

Quando você pensa que já viu de tudo, a política brasileira mostra que vai além da mais criativa imaginação.

E da mais absurda cara-de-pau.

A Redecard, de operadora de cartões de crédito de  propriedade do Itaú – cuja herdeira, Maria Alice Setúbal, é braço direito de Marina Silva, mudou seu nome para…Rede!

Vejam que maravilha: a Rede de Marina Silva não tem direito aos míseros segundos de propaganda eleitoral, mas passou a ter a possibilidade de ter seu nome veiculado, farta e remuneradamente, pelo Itaú.

O espectador verá a Rede, com ou sem decisão do TSE.

É obvio que os altos dirigentes do Itaú participaram desta decisão e não são idiotas que não percebessem a implicação da identidade do nome com a Rede Sustentabilidade e com a "patroa" amiga de Marina.

Se isso saiu, saiu com sinal verde – sem trocadilhos – da outra Rede.

O diretor da empresa que "criou" a marca Rede, Milton Maluhy Filho, explica, candidamente, a razão:

"Rede remete à tecnologia, agilidade e modernidade ao mesmo tempo em que cria para a marca uma personalidade jovem e conectada. Uma Rede que conecta pessoas e empresas, mudando a experiência de consumo", afirmou o executivo, em comunicado oficial.

Qualquer semelhança com o discurso marinista será mera coincidência?

Marina, graças a isso, será não apenas a candidata do banco, mas o próprio banco em campanha.

Nem com Fernando Henrique a caradura era tanta.

Em lugar de Banco do Brasil, temos o "Brasil do Banco".

Com o Itaú garantindo a Sustentabilidade da Rede.

E os brasileiros pagando a fatura.

Por: Fernando Brito

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