"São absolutamente fantasiosas as declarações sobre a aliança entre Eduardo Campos e Marina Silva atribuídas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no blog do jornalista Josias de Souza e também na coluna Painel, da Folha de S.Paulo.", diz a nota da assessoria de Lula.
Josias e o Painel dizem que Lula teria achado que a aliança é um perigo para a reeleição de Dilma.
E Lula não acha nada disso.
Aliás, quem acha, acha porque quer achar.
Que Campos terá algum reforço, é óbvio. De parte (impossível dizer de quanto será essa parte, mas certamente é bem menor que o todo) dos marinistas e da exposição de mídia que está tendo.
Mas daí a dizer que passa de azarão a pule de 10 vai uma distância maior do que a da realidade do governador de Pernambuco e as suas pretensões.
Não há nenhuma indicação de que isso vá provocar um salto de Campos.
Isso é muito mais o desejo de quem "topa qualquer negócio" na esperança de derrotar Dilma do que análise político-eleitoral.
Até porque Eduardo só chegou a ser a força que é em Pernambuco porque foi, até o ano passado, o maior "lulista" do Estado. Eduardo contra Lula não é o mesmo.
Quem tem de se preocupar – e muito – com isso é Aécio Neves, porque mesmo pequena, uma ascensão do pernambucano faz balançar sua condição de, agora, segundo colocado nas pesquisas.
Balançar é muito perigoso, sobretudo quando o jacaré José Serra está ali por baixo, de boca aberta esperando a desgraça aecista.
Por: Fernando Brito
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