10 motivos que justificam otimismo com a economia brasileira

1. Montadoras já anunciaram investimentos de R$ 75 bilhões

Para o presidente da Anfavea, Luiz Moan, o cenário econômico não é perfeito, mas ele não tem do que reclamar. Na semana passada, a Honda anunciou uma fábrica em São Paulo para produzir um modelo utilitário do Honda Fit. o investimento será de R$ 1 bilhão. A Mercedes-Benz anunciu no fim de outubro o mesmo aporte de recursos para ampliar a produção de ônibus e caminhões. Na quarta-feira (13), a Ford vai anunciar o seu novo carro global, com a presença do presidente do conselho mundial da empresa, Bill Ford. O local escolhido para o lançamento mundial? Camaçari (BA), onde a montadora tem uma fábrica.

Esse é um dos casos que Chaia entende como investimento em setores com resultado garantido. "O setor automotivo é consolidado e tem demanda, esse é o único tipo de investimento que está acontecendo."

2. Vale volta a crescer

Depois de encolher dos R$ 244 bilhões para os R$ 60 bilhões em dois anos, o lucro da Vale mais que dobrou em relação ao terceiro trimestre do ano passado: R$ 7,949 bilhões (contra R$ 3,321 bilhões no mesmo período do ano passado). Como maior mineradora de ferro do mundo, a Vale é uma das balizas sobre o ritmo da economia nacional.

3. Portugal Telecom anuncia fusão com a Oi

De olho no mercado nacional de telecomunicações, a europeia Portugal Telecom deu mais um passo em direção ao Brasil. Em outubro deste ano, a empresa anunciou sua fusão com a Oi . A Oi receberá um aporte de R$ 14 bilhões com a operação.

4. PIB do segundo trimestre surpreendeu analistas

Já no segundo trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) vinha dando sinais de que traria boas notícias. Com um crescimento de 1,5% no período, supreendeu especialistas, que aguardavam algo em torno de 1% de alta. Um retrato do passado? Com certeza, mas no começo de outubro o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, já adiantou que o PIB do terceiro trimestre voltaria a surpreender. "Os dados econômicos recentes apontam para uma acomodação no terceiro trimestre que é mais benigna do que as pessoas estavam esperando há alguns meses", afirmou.

Sicsú já eliminou do seu radar qualquer perspectiva de resultado desfavorável nos próximos dois resultados. "Indicadores de comércio e de emprego deixam claro que não virá um resultado ruim. Já descartei essa possibilidade", afirma.

5. Pesquisa mensal do comércio

E por falar em indicador de comércio, essa também é uma das boas novas que vale o otimismo. Em agosto, as vendas no varejo cresceram 6,2% em comparação com igual período do ano passado, segundo dados do IBGE (instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em julho, o crescimento foi de 6%. Essas foram as duas últimas medições do IBGE

6. Produção industrial cresce 1,6%
Entre janeiro e setembro deste ano, segundo o IBGE, a indústria brasileira marcou alta em dez das 14 localidades pesquisadas. Melhor: esse crescimento tem a ver com o aumento na fabricação de bens de capital e bens de consumo duráveis, que garantem uma longa linha de empregos e reinvestimento na indústria.

7. Duty Free inaugura sua maior loja do mundo no Brasil

No último dia de outubro, o Terminal 2 do aeroporto de Guarulhos (SP) ganhou um freeshop quase novo. A loja do Dufry dobrou de tamanho, ganhou 22 caixas de pagamento e carrinhos de compras equipados com pequenos mimos como tablets que indicam as promoções geolocalizadas dentro da loja. Uma outra loja deverá ser instalada no Terminal 3 do mesmo aeroporto. Na ocasião do lançamento, Julian Diaz, diretor-presidente do Dufry afirmou que "2014 é o ano do Brasil".

8. Gasto de brasileiros no exterior dispara

Recorde em cima de recorde. Em junho deste ano, o Banco Central anunciou volume recorde de gastos no exterior para o período de 12 meses, US$ 17,2 bilhões. Quatro meses depois, outro marco: US$ 2,168 bilhões gastos em viagens internacionais, o melhor outubro da história, segundo o Banco Central .
9. Marcas internacionais desembarcam no País

O interesse das marcas internacionais no País anda fazendo a alegria de muita gente que esperava as viagens internacionais para trazer aquele moletom da GAP, o estilo fast fashion da Forever 21 ou da sueca H&M. A GAP já inaugurou duas lojas no País  neste ano após cinco anos de especulações. Já a Forever 21 deve chegar primeiro no Shopping Morumbi , em São Paulo. A sueca H&M chegou ao Brasil desfalcando equipes de outros varejistas como Riachuelo e Renner.

10. Restaurantes em estilo internacional com preços em reais

Assim como as marcas de roupas, as marcas do setor de serviços também começam a mostrar a que vieram ao Brasil. Nos últimos meses, anunciaram o início das operações no País as redes de alimentação Johnny Rockets e Tony Roma's. O Johnny Rockets deve trazer duas lojas , ao custo de US$ 500 mil cada – além de um saboroso cardápio com 18 sabores de milkshakes. Já o Tony Roma's volta ao País uma década depois, projetando dez lojas, com investimento total de R$ 45 milhões.

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