Investigação aponta que suspeitos de fraude do ISS rebaixavam padrão de prédios de luxo para reduzir valor venal
A quadrilha acusada de desviar até R$ 500 milhões de ISS em São Paulo também é suspeita de receber propina para zerar dívidas milionárias de IPTU, omitir do cálculo do imposto acréscimos de área em reformas feitas por grandes empreendimentos, como supermercados e shoppings, e rebaixar a classificação de imóveis de luxo para diminuir o valor venal no ato da concessão do alvará de conclusão da obra. Os golpes aparecem em material apreendido pelo Ministério Público Estadual com o auditor fiscal Luís Alexandre Cardoso Magalhães, que aceitou delatar o esquema criminoso aos promotores, e com Vanessa Alcântara, sua ex-namorada. O grupo teria contado com a ajuda de ao menos um procurador do Município lotado na Secretaria de Finanças. Conversas gravadas pelo próprio Magalhães mostram o auditor dizendo a outros integrantes da quadrilha ter todas as certidões negativas de débito de empresas que conseguiram zerar o imposto.
(Págs. 01 e Metrópole A13 e A14 do Estadão)
* O que os jornal esconde na manchete e nas notícias.
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