As vezes me pego costurando alguns sonhos, remendando algumas esperanças, alinhavando alguns sentimentos, arrematando afetos , por que é assim que me visto quando quero ir ao meu imaginário e me sentir.
Me ajusto e sigo , aceitando com ternura minhas imperfeições, correndo riscos, des(fazendo) laços, me des(encontrando).
Tenho em mim que estou em um processo delicado onde meus momentos tem sido especiais, e por isto não quero de maneira alguma deixar que se rasgue por um desvio qualquer, apenas deixo tudo acontecer ao som de uma canção cujo a letra é composta pela máquina da vida, escrita em seda fina, que desliza pela alma de quem amo...
E quando estamos juntos, vou me despindo, para vesti-lo em meus repentes.
A gente ta cada vez mais assim.
Cecília Sfalsin