Basta a Globo oferecer um emprego a José Dirceu.
Aí vão esquadrinhar toda a teia de negócios do empregador do “mensaleiro”.
Vão descobrir que tem negócios obscuros em paraísos fiscais.
Vão descobrir que pressiona – há décadas – os governantes para obter concessões de radiodifusão ou para legalizar as que adquirem.
Mais: vão verificar que tomou empréstimos mais que beneficiados em dinheiro público para construir gráficas ou estúdios de televisão, como o parque gráfico de Caxias (BNDES) e o Projac – Banerj e Caixa Econômica.
Ou que pegou uma bolada lá no BNDES no apagar das luzes do Governo FHC.
Depois, podem descobrir até o que aconteceu com seu misterioso processo por sonegação de Imposto de Renda, que desapareceu porque um humilde funcionária – condenada à prisão por isso – espontaneamente resolveu colocá-lo numa bolsa e faze-lo desaparecer.
E poderiam empregar Dirceu por gratidão política, como gratidão à defesa que o então ministro fez de empréstimos à Globo, no tempo em que o império estava pendurado em dividas enormes.
Não sabia?
Aí vão esquadrinhar toda a teia de negócios do empregador do “mensaleiro”.
Vão descobrir que tem negócios obscuros em paraísos fiscais.
Vão descobrir que pressiona – há décadas – os governantes para obter concessões de radiodifusão ou para legalizar as que adquirem.
Mais: vão verificar que tomou empréstimos mais que beneficiados em dinheiro público para construir gráficas ou estúdios de televisão, como o parque gráfico de Caxias (BNDES) e o Projac – Banerj e Caixa Econômica.
Ou que pegou uma bolada lá no BNDES no apagar das luzes do Governo FHC.
Depois, podem descobrir até o que aconteceu com seu misterioso processo por sonegação de Imposto de Renda, que desapareceu porque um humilde funcionária – condenada à prisão por isso – espontaneamente resolveu colocá-lo numa bolsa e faze-lo desaparecer.
E poderiam empregar Dirceu por gratidão política, como gratidão à defesa que o então ministro fez de empréstimos à Globo, no tempo em que o império estava pendurado em dividas enormes.
Não sabia?
Pois leia o que a Exame, do insuspeito Grupo Abril, dizia em setembro de 2003:
“No mercado financeiro, especula-se que uma das saídas possíveis seria a injeção de recursos por parte do governo. A hipótese ganhou força no final do ano passado, quando o ministro da Casa Civil, José Dirceu, e o presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, defenderam a ajuda governamental à Globo alegando “razões de Estado”. “Sou absolutamente a favor de que o BNDES dê uma ajuda financeira ao grupo caso isso se mostre necessário”, disse a EXAME o ministro das Comunicações, Miro Teixeira, dois dias após a morte de Roberto Marinho. “Estou falando em emprestar dinheiro para que a empresa possa alongar sua dívida com os credores. Isso não significa nenhum favorecimento, já que a dívida com o BNDES teria de ser paga.”
Miro Teixeira está aí, à disposição, para ser ouvido sobre a defesa que Dirceu fez da ajuda à Globo. Tanto que quando Lula levou-o para o Ministério das Comunicações – depois ocupado pelo global Hélio Costa – as relações de Brizola com o governo azedaram.
Não vale um emprego de gerente de um departamentozinho da Globo lá em Brasilia?
Agradeço ao Renato a brilhante sugestão para fazer nossa mídia, finalmente, vasculhar os negócios da Globo.
Mas será que o Dr. Joaquim Barbosa ia deixar ele assumir um emprego lá?
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