247 - Ontem, em cadeia nacional de rádio e televisão, o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff teve seu ponto alto, destacado nas manchetes desta segunda-feira, quando ela fez um alerta. "Se alguns setores, seja porque motivo for, instilarem desconfiança, especialmente desconfiança injustificada, isso é muito ruim. A guerra psicológica pode inibir investimentos e retardar iniciativas", disse ela (leia mais aqui).
Na virada de 2012 para 2013, um fenômeno desse tipo aconteceu e foi liderado por dois jornais brasileiros: o Globo e a Folha de S. Paulo. Ambos fizeram de tudo para convencer a opinião pública, em suas manchetes e nas colunas de seus articulistas, que o Brasil vivia o risco iminente de enfrentar um novo apagão. Na Folha, era Eliane Cantanhêde quem noticiava o inexistente apagão. No Globo, "informava-se" que grandes indústrias estariam racionando energia.
Termina o ano e, como todos sabem, não houve apagão.
Mas o mais interessante é ler uma notícia no jornal Valor Econômico, joint-venture dos grupos Globo e Folha, publicada nesta segunda-feira. Segundo a publicação, a expansão do setor elétrico em 2013 foi a maior dos últimos três anos, com a adição de 5.795 megawatts ao sistema (leia mais aqui).
Foram novas hidrelétricas, térmicas, usinas eólicas e projetos com fontes alternativas, como a biomassa. O número de 2013 representa grande crescimento em relação aos 3.982 megawatts de 2012 e os 4.199 megawatts de 2011.
Ou seja: em 2014, a despeito da "guerra psicológica", não faltará energia para quem estiver disposto a investir no Brasil.
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