Hoje a poesia anda fraca e desorientada, foi usada, violentada e subornada anda mendiga,está com medo de sair...
Se tornaram rabiscos em montes de papel enchendo o cesto prateado do quarto desarrumado, ah eu nem mesma me acho...
Vou pegar uma bebida no bar da sala, talvez um gole de gyn ou algo mais forte ajude meu poetar a se libertar da saudade produzida por te ver onde você não está, por não ser quem escrevia para mim, por partir sem adeus me deixando sem rima ou melodia...
O cigarro mentolado passando entre os dedos apenas para produzir queimaduras no papel mal esquadrinhado de garranchos fúteis e desconexos mal começados e terminados...
Vou ali me reinventar e lapidar meus simples versos, pois na alma do poeta a poesia não precisa de rima apenas de ilusão...
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